Apenas 14% da população aprova a atuação do Congreso Nacional

Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira pelo jornal "Folha de S. Paulo" mostra que apenas 14% aprovam a atuação do Congresso Nacional, palco de uma série de escândalos no ano passado. Na última pesquisa, realizada em dezembro de 2009, o percentual do eleitorado que considerava o desempenho dos parlamentares como "ótimo ou bom" era de 15%. Há um ano, chegava a 16%. (E você, como avalia o desempenho do Congresso?)

De acordo com o levantamento, 39% acham o trabalho do Congresso "regular", percentual que se manteve estável desde março de 2009. Já uma fatia de 39% do eleitorado avalia como "ruim ou péssima" a atuação dos parlamentares. Esse percentual, que era de 37% há um ano, havia subido para 40% na pesquisa anterior.

A sondagem mostra ainda que, dos entrevistados que simpatizam com o PSDB, apenas 7% consideram ótimo ou bom o desempenho do Congresso, enquanto 56% dizem que é "ruim ou "péssimo". Dos que preferem o PT, segundo a pesquisa, 17% acreditam que é "ótimo ou bom", e 35%, "ruim ou péssimo".

Segundo o Datafolha, a melhor avaliação foi dos entrevistados que têm preferência pelo PMDB, partido dos presidentes do Senado, José Sarney (AP), e da Câmara, Michel Temer (SP). Entre eles, 20% dizem que o desempenho dos parlamentares é "ótimo ou bom", e 37%, "ruim ou péssimo".

O Datafolha ouviu 2.623 pessoas acima de 16 anos nas cinco regiões do país, entre os dias 24 e 25 de fevereiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para mesmo.

Diferença entre Dilma e Serra cai para quatro pontos

Já pesquisa Datafolha divulgada no domingo mostra que a distância entre a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), caiu de 14 para apenas quatro pontos percentuais desde dezembro. De acordo com a sondagem, Dilma pulou de 23% das intenções de voto, em dezembro passado, para 28%. Já Serra, que ainda não confirmou sua candidatura, caiu de 37% para 32% no mesmo período.

O crescimento de Dilma fez a oposição entrar em estado de alerta . Os tucanos temem que isso reforce as especulações de que Serra poderia trocar a acirrada disputa nacional por uma reeleição mais tranquila em São Paulo. Outra preocupação para a oposição é a redução da diferença entre ele e Dilma no Sudeste, de 22 para 14 pontos. Com isso, aumentam também as pressões para que o governador de Minas, Aécio Neves, aceite ser vice na chapa de Serra.

 Informações do O Globo

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