O advogado Bender Nascimento, constituído para a defesa de João Victor, relatou ao Acorda Cidade sobre os argumentos apreciados durante o júri e relembrou o fato.
Helder foi morto a tiros enquanto trabalhava e no momento do crime ele levava um casal de passageiros, entre eles um homem, que seria o alvo dos criminosos. O casal fugiu do local após o crime e cerca de dez perfurações foram constatadas pela perícia no carro no lado do motorista. Helder foi atingido por dois disparos, um no rosto e outro nas costas.
João Victor foi preso um ano após o crime e Bender Nascimento informou que ele cumpriu a pena de dois anos e três meses. Ele relatou que uma suposta testemunha informou que viu João Victor atirar em Helder, mas o júri percebeu algumas falhas no processo para firmar uma justa condenação criminal.
“O promotor de Justiça, analisou os pleitos defensivos, as provas trazidas ao autos e declinou pela absolvição de João Victor pela insuficiência de provas. O corpo de jurados acolheu a tese defensiva de negativa de autoria e insuficiência de provas e por quatro votos absolveram o acusado”, declarou.
Bender Nascimento informou que ele, João Victor e família ainda irão analisar se vão buscar reparação junto ao estado pelo tempo que João Victor foi preso e foi considerado reú.
O advogado comentou que acredita que a Delegacia de Homicídios irá reabrir o caso, iniciar a percepção penal para tentar identificar e levar a julgamento quem realmente assassinou Helder. Para ele, essa resposta é esperada pela sociedade, pela defesa, família da vítima e Ministério Público, uma vez que Helder era uma pessoa trabalhadora, não tinha nenhum envolvimento com a criminalidade e teve a vida interrompida.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
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