Política

‘A gente ouve o galo cantar, mas não sabe onde’, diz Eremita Mota sobre pedido de Cassação na Câmara

Ela salientou que o afastamento de um presidente, um governador ou qualquer outro político deve ocorrer com base em irregularidades

Vereadora Eremita Mota_ Foto Paulo José Acorda Cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Após o pedido de cassação do mandato de presidente da Câmara de Vereadores, a vereadora Eremita Mota (PSDB) comparou a sua situação ao que ocorreu no cenário nacional, após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A gente ouve o galo cantar, mas não sabe onde. Esse é um ditado popular ativo nas nossas mentes. E eu fico imaginando o cenário político ultimamente, com relação à parte nacional. Lula ganhou a eleição e ficaram aqueles concentrados em determinados lugares pedindo o afastamento dele para Bolsonaro assumir de qualquer jeito. Tentaram ou invadiram os Três Poderes, quebraram tudo, fizeram aquele ‘auê’ todo no Congresso. Lula continua como presidente do Brasil e vai continuar. Então as pessoas têm que entender que os poderes têm que ser respeitados e tratados de uma forma que a gente possa colocar os pontos nos Is”, refletiu a parlamentar.

Ela salientou que o afastamento de um presidente, um governador ou qualquer outro político deve ocorrer com base em irregularidades. “Tem que ser pautado dentro de alguma ilegalidade, alguma irresponsabilidade praticada, mas eu acho que quando se ouve os dois lados fica mais fácil de a gente entender”, disse.

A declaração da presidente da Câmara ocorre um dia após o advogado Hércules Oliveira protocolar na corregedoria da Casa Legislativa um pedido de cassação de Eremita Mota, em virtude, segundo ele, de atos de improbidade administrativa, dentre outras supostas ilegalidades.

O pedido de cassação da parlamentar ocorre em meio à crise instaurada na Câmara de Vereadores provocada pelo não pagamento do ticket-alimentação aos servidores efetivos e comissionados, mudanças de cargos, alterações na data do pagamento dos salários e afastamento temporário de funcionários do setor financeiro, que estão sendo investigados após empenhos não autorizados pela presidência.

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