Polícia

'Vítimas e suspeitos iam fazer sexo grupal', diz polícia sobre jovem morto

Presos pela PM, moradores de rua confessam crime: objetivo de grupo era roubar estudante

Acorda Cidade
 

Foi apresentado na tarde de ontem (15) o acusado de participar do assassinato do estudante de Produção Cultural da Ufba, Itamar Ferreira Souza, 25 anos. Ricardo Hohlennerger dos Santos, também de 25 anos, foi preso em flagrante na madrugada de ontem no Largo dos Aflitos.

Também são acusados de participar do crime um adolescente de 17 anos, apreendido na Estação da Lapa, e uma mulher de prenome Scarlet e um homem conhecido com Índio que continuam foragidos.

Familiares, amigos, colegas de faculdade e professores participaram do enterro do estudante Itamar Ferreira de Souza, 25 anos, realizado na manhã de ontem (14) no Cemitério Campo Santo, na Federação.


De acordo com a delegada Simone Moutinho, titular da 3ª Delegacia de Homicídios (BTS), antes do crime, Itamar bebia com o amigo, Edmilson Santos de Oliveira, 42 anos, em um bar no Beco dos Artistas. No local eles encontraram o menor de 17 anos, Scarlet e Ricardo, e começaram a beber juntos. 
(Ricardo é acusado de participar da morte do estudante)

Quando o dinheiro acabou, Itamar e o amigo convidaram os outros três para um sexo grupal na Praça do Campo Grande. Chegando no local, Ricardo foi até os Barris e chamou Índio para assaltar as vítimas.

“Ao receberem a voz de assalto, os dois reagiram e levaram socos e pontapés até desmaiar”, detalhou o diretor do DHPP, delegado Jorge Figueiredo. Ainda segundo a polícia, acreditando que Itamar e Edmilson já estavam mortos, o grupo decidiu jogar os corpos na fonte. “Edmilson permaneceu desacordado com a cabeça para fora da água e sobreviveu”, explicou a delegada.

Itamar, por sua vez, teria recobrado a consciência e foi atingido por um paralelepípedo na cabeça. “Segundo Ricardo, o menor quem atirou a pedra, que provavelmente foi o golpe fatal”, completou Simone. A polícia descarta a hipótese de crime homofóbico, como afirmou o Grupo Gay da Bahia (GGB). As vítimas tiveram dois celulares roubados, um relógio e R$ 1,80.

O grupo vai responder por latrocínio- roubo seguido de morte, e poderão pegar 30 anos de prisão. Já o menor ficará detido no máximo por 3 anos. Ricardo já tinha passagens pela polícia por roubo e destruição do patrimônio público. “Eu estou arrependido, mas não matei ninguém. Eu só queria o relógio”, disse o acusado.

Além de Scarlet e Índio, a polícia procura por Edmilson para ouvir a versão dele. “Ele ainda não apareceu em casa desde o ocorrido”, contou o delegado, alegando que o eletricista é casado e tem filhos. As informações são do Correio.

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