Acorda Cidade
Também são acusados de participar do crime um adolescente de 17 anos, apreendido na Estação da Lapa, e uma mulher de prenome Scarlet e um homem conhecido com Índio que continuam foragidos.
De acordo com a delegada Simone Moutinho, titular da 3ª Delegacia de Homicídios (BTS), antes do crime, Itamar bebia com o amigo, Edmilson Santos de Oliveira, 42 anos, em um bar no Beco dos Artistas. No local eles encontraram o menor de 17 anos, Scarlet e Ricardo, e começaram a beber juntos.
Quando o dinheiro acabou, Itamar e o amigo convidaram os outros três para um sexo grupal na Praça do Campo Grande. Chegando no local, Ricardo foi até os Barris e chamou Índio para assaltar as vítimas.
“Ao receberem a voz de assalto, os dois reagiram e levaram socos e pontapés até desmaiar”, detalhou o diretor do DHPP, delegado Jorge Figueiredo. Ainda segundo a polícia, acreditando que Itamar e Edmilson já estavam mortos, o grupo decidiu jogar os corpos na fonte. “Edmilson permaneceu desacordado com a cabeça para fora da água e sobreviveu”, explicou a delegada.
Itamar, por sua vez, teria recobrado a consciência e foi atingido por um paralelepípedo na cabeça. “Segundo Ricardo, o menor quem atirou a pedra, que provavelmente foi o golpe fatal”, completou Simone. A polícia descarta a hipótese de crime homofóbico, como afirmou o Grupo Gay da Bahia (GGB). As vítimas tiveram dois celulares roubados, um relógio e R$ 1,80.
O grupo vai responder por latrocínio- roubo seguido de morte, e poderão pegar 30 anos de prisão. Já o menor ficará detido no máximo por 3 anos. Ricardo já tinha passagens pela polícia por roubo e destruição do patrimônio público. “Eu estou arrependido, mas não matei ninguém. Eu só queria o relógio”, disse o acusado.
Além de Scarlet e Índio, a polícia procura por Edmilson para ouvir a versão dele. “Ele ainda não apareceu em casa desde o ocorrido”, contou o delegado, alegando que o eletricista é casado e tem filhos. As informações são do Correio.