Andréa Trindade e Aldo Matos
O crime que vitimou a funcionária pública Nádja Suely Araújo de Freitas, está completando um ano nesta sexta-feira (27). Nádia foi alvejada com vários tiros, no distrito de Humildes, quando levava a filha com 12 anos de idade, Vitória Brandão, para a escola, em Feira de Santana. As duas foram surpreendidas por dois homens em um carro, da marca Fiat Strada, que deflagraram os disparos. A menina ainda chegou a ser hospitalizada, mas faleceu posteriormente. Nádja teve morte instantânea.
Investigações
No início das investigações do duplo assassinato, a delegada Martine Veloso, titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), indiciou como mandante do crime, Otávio Passos de Souza Brandão.
A delegada disse na época, que ela já teria inclusive procurado o Ministério Público para falar sobre ameaças que estaria recebendo.
Nadja deixou uma carta atribuindo a Otávio Passos e a mãe dele, Amália, a responsabilidade por qualquer coisa que viesse a lhe acontecer. Otávio Passos, que de acordo com a polícia já responde por crime de receptação foi apontado por várias pessoas como alguém que teria desentendimentos constantes com a funcionária pública, prestou depoimento negando problemas de relacionamento com a vítima, por causa de herança da família. Os autores dos disparos ainda não foram identificados.
O marido de Nadja e pai de Vitória, João Brandão, confirmou em entrevista ao Acorda Cidade, no dia do depoimento, que o acusado a odiava, e confirmou que havia problemas relacionados à herança da família.
Sobre a herança, o acusado disse que nunca houve conflito e que não é o único herdeiro, “são 14 ao todo”, disse.
Fonte: Acorda Cidade