Acorda Cidade
Um tiroteio no bairro Queimadinha, em Feira de Santana, na noite de terça-feira (15), assustou moradores do local e de outros bairros, uma vez que áudios com gravações do barulho dos estampidos, circularam em diversos grupos de aplicativos de mensagens.
A polícia recebeu informações de que homens armados estariam efetuando os disparos na Rua Espírito Santo, e realizou uma operação no local em busca de suspeitos. De acordo com o Major Cardoso, comandante da Rondesp Leste, que foi acionada para dar apoio aos policiais da 66ª Companhia Independente (CIPM), houve um confronto, mas os bandidos conseguiram fugir.
“Na noite de ontem o policiamento da Rondesp Leste em apoio a 66ª CIPM recebeu o informe de que havia bandidos portando armas na Rua Espírito Santo. A partir daí, as guarnições se reuniram para fazer a averiguação em conjunto. Chegando ao local os policiais foram recebidos a tiros, houve um confronto, mas graças a Deus nenhum policial foi baleado. Os elementos infelizmente conseguiram fugir”, relatou o major ao Acorda Cidade.
O comandante disse também que no local há áreas de difícil acesso e que a comunidade convive com situações como a que ocorreu ontem, promovidas pela criminalidade.
“Como de praxe, quando a Polícia Militar chega naquela lagoa do Prato Raso, com vegetação conhecida como Taboa, geralmente os policiais são recebidos a tiros. A comunidade inclusive já acompanha e infelizmente convive com esse tipo de situação promovida pela criminalidade local, pelo tráfico de drogas. Trata-se de local de difícil acesso, com construções irregulares, onde o policiamento se torna mais difícil de ser realizado, mas ainda assim, a gente não deixa de se fazer presente. A Polícia Militar, tanto através do policiamento local que é a 66ª CIPM, como das unidades de apoio especializadas e táticas, sempre está se fazendo presente para manter a paz social”, declarou.
O major não teve como precisar quais armas os bandidos estavam usando, mas existe a possibilidade de estarem usando armas longas.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade