O Tenente-coronel Muller, subcomandante do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL), apresentou números do trabalho da Polícia Militar na região de Feira de Santana em 2024, destacando os índices de produtividade das unidades operacionais da PM. Segundo ele, os números se destacam no cenário da Bahia.
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“São números grandiosos e não podemos deixar de considerar que são decorrentes de esforço, planejamento, dedicação, discussões de estratégias e, efetivamente, pelo nosso soldado de polícia que está no terreno realizando esse trabalho com dedicação, zelo e responsabilidade, sabendo que todo esforço é dedicado ao cidadão e cidadã da nossa cidade”, afirmou.
Números de Feira de Santana:
- 307 armas de fogo apreendidas no ano de 2024, sendo 35 neste segundo semestre.
- 597 veículos recuperados, 296 só neste segundo semestre.
- 652 pessoas autuadas em flagrante nas delegacias de polícia com apresentações da Polícia Militar, sendo 295 no segundo semestre.
- 506 termos circunstanciados lavrados por apresentação da PM, sendo 247 no segundo semestre.
- 1.523 pessoas conduzidas à delegacia pela Polícia Militar, sendo 694 no segundo semestre.
“São números que, por si só, se você for analisar outras regiões da Bahia e até mesmo Salvador, nós temos buscado ocorrências e todas elas indistintamente. Esse esforço faz a gente exaltar o compromisso da tropa que serve em Feira de Santana, a despeito dessas campanhas que falam que nossa cidade é uma cidade violenta. Nossa percepção, trabalhando no terreno, não é exatamente essa. Feira de Santana é uma cidade ordeira, trabalhadora, com muito potencial”, afirmou o Tenente-coronel Muller ao Acorda Cidade.
Ele ainda comentou sobre os números de homicídios registrados neste ano em Feira de Santana. Segundo informou, houve uma redução de 21,2% neste tipo de crime, atribuindo o resultado ao trabalho das polícias Civil e Militar.
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“As pessoas têm percebido a circulação maior de viaturas na cidade, e isso é um esforço do Governo do Estado na destinação de remuneração extraordinária para nossa tropa. Não lançamos de forma aleatória as viaturas. Existe um critério técnico, existe uma estratégia montada, acompanhamos o deslocamento da mancha criminal. Nossa atividade de inteligência também monitora aquilo que eventualmente recebemos de sinalização de que poderá ocorrer, então já antecipamos o deslocamento de tropa. Existe uma técnica voltada para nossa atuação, nosso policial quando está numa viatura sabe qual é o papel dele, sabe o que vai fazer, existe análise e os resultados estamos vendo nos números”, afirmou.
O subcomandante disse ainda que existem muitas dificuldades para combater a criminalidade em Feira de Santana, como a falta de iluminação pública adequada, a pavimentação em determinadas ruas para a circulação e a colaboração da sociedade através do disque-denúncia.
“As pessoas precisam colaborar mais e entender que segurança pública é uma questão complexa que não envolve só o policiamento na rua. Existe todo um contexto, todos os entes públicos precisam estar unidos, a sociedade, as instituições, a imprensa com seu papel de divulgação. Existe toda uma complexidade do que a gente precisa para promover a segurança pública”, analisou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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