Acorda Cidade
A sogra de Michel de Brito Machado, de 38 anos, foi presa no domingo (24) no distrito de Tiquaruçu em Feira de Santana, momentos após o mesmo ter sido encontrado morto no quarto da residência onde morava. Apontada como suspeita do crime, ela foi conduzida para a delegacia juntamente com a filha adolescente e companheira da vítima, por policiais militares da 67ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM).
Michel de Brito foi morto com pauladas na cabeça enquanto dormia. Segundo a 67ª CIPM, no início da manhã de domingo (24), eles se deslocaram ao povoado de São Cristóvão, em Tiquaruçu, para averiguar a informação de que houve um homicídio em uma residência. Ao chegar à localidade constataram a veracidade do fato e receberam a informação de que a autora estaria no local. Os três moravam juntos.
Ao Acorda Cidade a delegada Danielle Mathias, que efetuou o levantamento cadavérico, disse que ao chegar à delegacia foi lavrado o auto de prisão em flagrante da sogra de Michel, e que a filha da suspeita e testemunha do crime, foi ouvida e liberada.
“A vítima foi encontrada na cama. Segundo informações, ele estaria dormindo no momento em que recebeu as pauladas. Segundo uma testemunha, que era esposa da vítima, a mãe dela teria usado o pé de madeira de uma mesa que não estava sendo mais utilizado. Isso tudo será investigado pela Delegacia de Homicídios, que vai aprofundar as investigações para saber realmente o que aconteceu. A suspeita foi presa pela Polícia Militar no local do homicídio. Ela estava lá, pois residia juntamente com o genro e a filha, que é menor de idade. Ela foi ouvida como testemunha e liberada para o Conselho Tutelar. A equipe veio buscá-la aqui na delegacia, pois a responsável por ela, no momento estava sendo presa”, informou.
Ainda segundo a delegada, a suspeita não confessou o crime, mas alegou que tinha muitos motivos. Declarou que recebia constantes ameaças da vítima, era humilhada e agredida pelo genro.
“Segundo ela, o genro já a agrediu bastante com pontapés, com socos,e até com a capa de facão. Ele dormiu com um facão ao lado da cama. Ela disse que ele a colocava sentada por várias horas sem poder levantar. Então ela falou que já passou por muitas situações humilhantes e já foi muito agredida. No final do interrogatório, ela não confessa o crime, disse que tinha muitos motivos, porém não o matou. Ela disse também que vivia sob ameaças de morte”, concluiu a delegada em entrevista ao Acorda Cidade.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.