O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinsppeb), enviou ofício, nesta terça-feira (24), para a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), solicitando que o titular da pasta, José Antônio Maia, cobre explicações do Batalhão de Guardas da Polícia Militar sobre o motivo de não ter atendido ao alerta feito por Policiais Penais três horas antes da fuga de sete detentos do último sábado (21), na Penitenciária Lemos Brito.
O Sindicato reforça que, conforme a Lei 13.201/2014, que reorganiza a Polícia Militar no Estado da Bahia, o Batalhão de Guardas é o responsável pelas ações de guarda e preservação da ordem nos estabelecimentos penais.
Apesar da determinação da Lei, segundo o sindicato, atualmente quase totalidade das passarelas e guaritas das unidades prisionais baianas encontram-se desguarnecidas de Policiais Militares, e que no caso da Penitenciária Lemos Brito, todas estão abandonadas, sem nenhum preposto da Polícia Militar, sob a justificativa de que a corporação não dispõe de efetivo suficiente bem como há falta de segurança para os agentes.
O sindicato lembrou ainda que no dia do ocorrido, os policiais penais plantonistas informaram na Base da 1ª Companhia do Batalhão de Guardas barulhos estranhos, semelhantes a pancadas vindos da parte de baixo do tanque de água superior, localizado, acima do posto de serviço dos policiais penais no andar térreo do módulo, o que ensejava maiores cuidados, solicitando na oportunidade aos prepostos do Batalhão de Guardas lotados na 1ª CIA que fosse reforçado o policiamento no entorno daquela Unidade Prisional e a ocupação por parte de prepostos do Batalhão de Guardas das guaritas e passarelas do referido Módulo. Apesar do alerta, o sindicato disse que nada foi feito e que os criminosos conseguiram se evadir para uma área de matagal.
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram