Polícia

Servidor público municipal suspeito de pedofilia tem prisão preventiva decretada

Segundo o advogado de defesa Joari Wagner, o oferecimento da denúncia do caso ao Ministério Público requereu a prisão preventiva do acusado.

Rachel Pinto

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta segunda-feira (17), o mandado de prisão preventiva contra um funcionário da prefeitura, acusado de armazenar fotos e vídeos de pedofilia. O mandado de prisão foi expedido pela Juíza Adriana Coutinho Paiva, substituta da 2ª Vara Crime.

O homem é morador bairro Conceição e não teve o nome divulgado pela PF. Ele chegou a ser preso em 25 de julho de 2017, durante a segunda fase da Operação Glasnost, de combate a exploração sexual de crianças e o compartilhamento de pornografia infantil na internet, mas após pagamento de fiança de mais de 30 salários mínimos, respondia o processo em liberdade. Segundo o advogado de defesa Joari Wagner, o oferecimento da denúncia do caso ao Ministério Público requereu a prisão preventiva do acusado.

Advogado Joari Wagner Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Ele foi preso em 2017 porque na época em tese, foi encontrado um material pornográfico infantil em alguns computadores e aparelhos eletrônicos que estavam na posse dele. Então, na época ele foi preso em flagrante, pagou a fiança na Polícia Federal e foi solto. Agora veio esse mandado de prisão preventiva e ele será preso por esse motivo. O Ministério Público Federal (MPF), no oferecimento da denúncia emitiu a cota no sentido de decretar a prisão preventiva, a justiça acatou esse pedido no Ministério Público e a partir de agora a gente vai tentar revogar esse mandado de prisão ou no primeiro ou no segundo grau”, explicou.

Joari Wagner declarou que vai verificar se há possibilidade do seu cliente responder o processo em liberdade, tendo em vista que ele nunca foi preso por outro motivo, não responde a nenhum outro processo penal, não responde a nenhum outro inquérito policial e para ele, esses são todos os requisitos para que o acusado possa responder o processo em liberdade.

“Pelo que li até aqui a cota ministerial veio no sentido de que poderia haver uma reiteração delitiva e então com base nisso, em tese em uma garantia da ordem pública, o Ministério Público veio fazer esse pedido e aí foi acatado pela justiça federal. Ele será encaminhado para o presídio e lá vai aguardar uma segunda deliberação da justiça. Agora cabe até a fiança, perante a autoridade judiciária, na época cabia pela autoridade policial, mas no oferecimento da denúncia foi acrescentando mais um artigo e aí para se arbitrar fiança ou não só o judiciário é que vai deliberar”, acrescentou.

O advogado comentou que prefere não dar detalhas sobre o ocorrido que envolve o acusado. Ele informou que embora haja a acusação, ainda há a presunção da inocência, até que se prove o contrário em uma sentença penal.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
 

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