A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou seis acidentes nas rodovias federais que cortam o município de Feira de Santana (BR-116 e BR-324). Nestas ocorrências, oito pessoas ficaram feridas e uma morreu.
O balanço parcial da Operação Semana Santa foi divulgado na segunda-feira (10) pelo inspetor da PRF George Paim, que atua no posto da BR-116 sul, em Feira de Santana.
“Desde quinta-feira, temos um volume grande de veículos trafegando no sentido interior, e ontem tivemos um grande fluxo de retorno concentrado no mesmo dia. Isso fez com que a gente tivéssemos alguns pontos de congestionamento aqui na BR-116 e requereu uma atenção redobrada, principalmente quanto ao consumo de álcool ao volante”, informou em entrevista ao Acorda Cidade.
Segundo o inspetor, apesar dos números de acidentes, as equipes flagraram menos condutores sob efeito de álcool este ano.
“Nós conseguimos reduzir essa questão e flagramos bem menos condutores esse ano, mas em contrapartida tivemos um aumento do número de acidentes, principalmente porque nosso sistema é longo, então tivemos em trechos mais afastados de Feira de Santana alguns acidentes que vitimaram oito pessoas com lesões e uma pessoa morta, em seis acidentes. Houve um grande movimento tanto na BR-116-Sul como na BR-116 Norte, porque a grande maioria das pessoas sai de Salvador para passar o feriado religioso com seus familiares”, explicou.
Quanto às principais infrações, a PRF flagrou muitas pessoas sem utilizar o cinto de segurança.
“Ainda flagramos muitas pessoas sem utilizar o cinto de segurança, algo que chama a atenção, porque é um princípio básico da educação no trânsito. É uma ferramenta de proteção da vida contra lesões, mortes, mas infelizmente as pessoas ainda não utilizam. O cinto não é uma proteção para o policial ver, é uma proteção efetiva para resguardar o seu corpo de lesões, de ser projetado, até mesmo contra os outros ocupantes do veículo.”
O uso de álcool, segundo ele, é um forte fator de agravamento dos acidentes.
“O álcool termina sendo um dos fatores de agravamento dos acidentes, inclusive uma das vítimas com lesões um pouco mais graves tínhamos a suspeita de que ela estava sob efeito de álcool, mas como estava desacordada com sangramentos pela boca e pelo ouvido, não foi possível fazer o teste de alcoolemia. Mas há a suspeita de que essa pessoa estivesse sob efeito de álcool ao volante. Foi uma motocicleta que colidiu na traseira de outro veículo”, avaliou.
Operações diárias
Conforme o inspetor da PRF, George Paim, mesmo após a Semana Santa as equipes continuam com operações diárias.
“O trabalho da PRF continua normalmente. Todos os dias nossas equipes recebem o seu planejamento diário, que é o cartão programa, que vai dizer ao policial o que irá fazer e em qual ponto. As equipes saem todos os dias com uma programação baseada nas estatísticas dos acidentes, e a partir daí a gente mantém também outras operações que a gente vai fazendo complementares. Tivemos agora mesmo um reforço vindo de Salvador para apoiar a fiscalização de motocicletas, mas tivemos também antes da Semana Santa esse mesmo reforço. É um equipamento diferenciado quando se quer fiscalizar motos.”
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