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O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (Iceb), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apresentou, em maio, um quadro de menor confiança comparativamente ao observado no mês anterior. Depois de apresentar alta em abril, a confiança se deteriorou em maio.
Com o recuo mais recente, as expectativas voltaram a apontar pessimismo no meio empresarial baiano após um mês. Trata-se do menor nível do ano – isso depois de registrar em janeiro o mais alto grau de confiança desde novembro de 2012.
Numa escala que pode variar de -1.000 a 1.000 pontos, o Iceb marcou -88 pontos, piora de 95 pontos em relação ao registrado em abril (sete pontos) – reposicionando a confiança num patamar semelhante ao de setembro passado. A expectativa geral do empresariado baiano, assim, reingressou na zona de Pessimismo Moderado.
A piora observada no nível de confiança evidenciou o retrocesso nos indicadores de todas as quatro atividades. A Agropecuária exibiu o menor revés, de cinco pontos. Por outro lado, a Indústria despontou com a maior queda, de 137 pontos. Nos setores de Serviços e de Comércio, os recuos foram de 95 e 92 pontos, respectivamente.
Ao fim, em maio, a Agropecuária assinalou 143 pontos; a Indústria, -81 pontos; os Serviços, -134 pontos; e o Comércio, -51 pontos. O pessimismo, portanto, somente não prevaleceu na Agropecuária, setor de maior pontuação pela quarta vez seguida. Em compensação, a atividade de Serviços exibiu o menor nível de confiança entre os setores pelo sétimo mês seguido.
Do conjunto de itens avaliados, crédito, PIB estadual e PIB nacional apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, inflação, exportação e vendas foram aqueles com as melhores expectativas do empresariado baiano.