Acorda Cidade
A polícia começou na madrugada desta terça-feira (29) mais uma operação de ocupação de bairros de Salvador. Segundo informações do capitão Marcelo Pitta, responsável pela comunicação da Polícia Militar, os trabalhos foram iniciados durante a madrugada e visam a instalação da primeira Base Comunitária de Segurança de Salvador, baseada no modelo carioca das Unidades de Polícia Pacificadora. De acordo com o coronel Baqueiro, que participa da coordenação da operação, "são 350 policiais atuando na área, sendo 228 militares e 122 civis".
Assim como a operação realizada na região do Nordeste de Amaralina, no Calabar e Alto das Pombas também estão sendo cumpridos mandados de prisão expedidos pela Justiça. Segundo Baqueiro, os policiais pretendem prender dez pessoas. O coronel Nilton Mascarenhas, comandante da Polícia Militar na Bahia, informou em entrevista à imprensa que alguns dos procurados já foram detidos, mas não divulgou um balanço parcial dos resultados. Os números, de acordo com o coronel Baqueiro, só serão anunciados posteriormente pela Secretaria de Segurança Pública.
A ocupação permanente começa, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), com a identificação e prisão de criminosos e a aplicação do policiamento comunitário, 24 horas por dia. A ação será estendida até a implantação da Base Comunitária, prevista para o final de abril, nas instalações do Centro Comunitário do Calabar.
Para a ocupação permanente do local, 150 policiais militares tiveram treinamento financiado pelo Ministério da Justiça, através do método Koban, usado pelos japoneses e que tem como característica a parceria da polícia com a população.
Parceria com a comunidade
Assim como aconteceu no Rio de Janeiro, a polícia baiana solicita à população que ajude os trabalhos com denúncias que levem a esconderijos de armas e drogas na região. Sem precisar se identificar, os moradores podem fazer o contato através do disque denúncia 3235-0000.
As informações são do Correio.