O empresário Rogério Saladino foi morto a tiros, no último sábado (16), após um confronto com policiais na capital paulista. O empresário teria confundido os militares com assaltantes.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, parceiro do Acorda Cidade, o grupo de policiais teria interrompido uma festa na casa de Saladino, na rua Venezuela, em São Paulo, para solicitar imagens da câmera de segurança que registraram um assalto na região.
Na ocasião, o dono do Grupo Bioasfat e o seu funcionário teriam confundido os militares, dando início a um confronto armado, que foi registrado pelo sistema de câmeras da casa. Além de Saladino e o seu funcionário, o vigilante Alex James Gomes Mury, de 49 anos, a investigadora Milena Bagalho Estevam, de 35 anos, também morreu baleada. Um outro agente acabou ferido.
O caso foi registrado como homicídio decorrente de intervenção policial no Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A unidade especial da Polícia Civil investiga ocorrências com morte envolvendo policiais.
Morador da capital paulista, Saladino tinha 56 anos, morava na capital paulista, e era dono e presidente do Grupo Biofast, de medicina diagnóstica. Ele também mantinha uma segunda residência em Trancoso, na Bahia, onde era bastante influente. O empresário deixa esposa e um filho adolescente.
Investigadora deixa filha de 5 anos
Por meio de nota, a Polícia Civil confirmou a morte de Milena na sua rede social no X (antigo Twitter). De acordo com a publicação, a mulher era policial havia sete anos e deixa uma filha de 5 anos de idade.
“É com imenso pesar que a Polícia Civil informa que a investigadora Milene Bagalho Estevam faleceu ontem, 16/12, no cumprimento da função”, informa trecho do comunicado. “A Polícia Civil presta os mais sinceros sentimentos de solidariedade à família e aos amigos.”
Fonte: Bahia Notícias
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