A Polícia Civil segue nas buscas para encontrar o acusado de estuprar uma menina de 9 anos na cidade de Antônio Cardoso, na madrugada de segunda-feira, 29 de agosto.
O fato ocorreu enquanto a vítima estava dormindo e foi surpreendida pelo homem, que ainda não foi identificado.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado e coordenador da 1ª Coorpin, Roberto Leal, informou que as investigações ainda estão sendo realizadas.
“Logo após o fato, a Polícia Civil de Antônio Cardoso buscou informações para averiguar o que realmente teria ocorrido. Foram colhidas as declarações do genitor da vítima, bem como de um vizinho que teria ouvido os gritos de socorro da criança. Diante deste fato, uma perícia foi realizada no local, assim como também na própria vítima na possibilidade de encontrar algum material genético. Os nossos caminhos neste momento nos levam a identificar este suspeito, já que a criança não conhece a pessoa, e supostamente, esta pessoa teria dito um nome falso para a criança, então por esse motivo de não encontrar o acusado através do nome, iremos providenciar um retrato falado com as características desta pessoa, para que tenhamos a resposta se a comunidade viu esta pessoa saindo ou entrando na residência da vítima”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, mesmo com a confecção de um retrato falado sendo divulgado, é necessário manter total cuidado para que uma segunda pessoa que não tenha envolvimento com o caso seja acusada injustamente.
“Essa é uma possibilidade do que podemos fazer, mas é necessário ter total cuidado com relação a isso, porque as pessoas acabam tentando identificar o indivíduo, a gente sabe que é um crime bárbaro, sei que a comunidade quer contribuir com isso, mas caso uma pessoa seja atribuída com o retrato falado mesmo sem ter nenhum vínculo, pode provocar algum tipo de problema”, pontuou.
Ao Acorda Cidade, o coordenador destacou que o acusado já poderia saber a rotina da família, e aproveitou a oportunidade para cometer o crime.
“Pelas características que nos foi relatado aqui, esse indivíduo poderia conhecer a rotina da família e acreditamos que essa criança teria ficado sozinha naquele momento, até porque a própria criança relata que em determinado momento, este acusado teria simulado a voz de uma mulher para ter acesso à residência. Estamos nos empenhando nisso, contamos com a colaboração de toda a população de Feira de Santana, Antônio Cardoso e Santo Estêvão. Estamos indo em todas as linhas de investigações, precisamos de informações, então se a população tiver alguma informação, procure a Polícia Civil, se alguém viu algo estranho no dia do acontecido, pois acreditamos que tenha um sido um crime premeditado, então toda e qualquer informação pode nos ajudar, e com fé em Deus, iremos identificar este autor”, concluiu.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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