Salvador

Professora suspeita de assediar aluna de 13 anos vai responder pelo caso em liberdade

Caso aconteceu no bairro Vila Ruy Barbosa, em Salvador. Segundo família da adolescente, relacionamento acontecia há cinco meses.

Acorda Cidade

A professora de 22 anos que foi presa suspeita de assediar uma aluna de 13 anos em uma escola da Ribeira, em Salvador, vai responder pelo caso em liberdade. A informação foi confirmada pela família dela nesta sexta-feira (6).

A decisão foi dada durante audiência de custódia na Central de Flagrantes, que fica na Avenida Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), também em Salvador.

Durante toda a manhã, a professora ficou custodiada na unidade. A audiência começou por volta de 11h, mas o resultado só foi divulgado por volta das 12h30.

De acordo com informações da família, que preferiu não dar entrevista, a mulher atuava como estagiária na escola há um ano. Ela está no último semestre de pedagogia em uma universidade particular da cidade.

Caso

Segundo Jerônimo Santana, advogado da família da vítima, o caso foi descoberto depois que os pais da menina encontraram fotos e vídeos íntimos da professora no celular da adolescente.

A família comprou um aparelho novo para ela e, ao ativar o celular antigo para a irmã mais nova, o conteúdo foi encontrado.

A prisão da mulher ocorreu depois que a família da adolescente esteve na escola, acompanhada do advogado, para comunicar o fato à direção.

Na ocasião, a diretoria da escola acionou a ronda escolar da Polícia Militar, que levou a professora para a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e ao Adolescente (Dercca).

Segundo o advogado da família da vítima, as duas mantinham um relacionamento virtual há cinco meses.

A mulher foi autuada pelo artigo 241 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), que tipifica aliciamento, assédio, instigação ou constrangimento, por qualquer meio de comunicação, com o fim de praticar ato libidinoso.

A adolescente disse nunca ter beijado a professora, mas a família não acredita porque as duas se encontravam diariamente na escola.

Fonte: G1

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