Polícia

Prisão preventiva de técnico de futebol acusado de estuprar adolescentes em Muritiba é decretada nesta segunda (27)

O advogado Fábio Nogueira que representa a família de um dos jovens, disse ao Acorda Cidade como foi o trabalho acerca do caso.

Complexo de Delegacias_ Foto Ed Santos_Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

No dia 30 de janeiro deste ano, em entrevista ao Acorda Cidade, o pai de um jovem de 17 anos contou que o seu filho foi vítima de estupro enquanto participava de um campeonato de futebol na cidade de Muritiba, na Bahia.

O pai informou que o seu filho foi coagido e violentado pelo técnico do time, no qual participava, assim como outros jovens, que também sofreram abusos. E após dias de investigação, nesta segunda-feira (27), a prisão preventiva do suposto professor foi decretada.

O advogado Fábio Nogueira que representa a família do jovem, disse ao Acorda Cidade como foi o trabalho acerca do caso.

Foto: Arquivo Pessoal

“Ao decorrer do mês os familiares me procuraram junto a outro advogado para tomarmos providências a respeito do caso, para que fosse feita a justiça dos supostos crimes cometidos. Então durante todos esses dias a Polícia Civil, eu junto a outro advogado, viemos trabalhando. Enquanto advogado, a gente ajudou a Justiça levando até ela os pais e as testemunhas para que relatassem todos os fatos presenciados por eles naquele momento, para que dessem robustez à delegada Dra. Mara, titular da delegacia de Muritiba, e para que depois dessas oitivas e vítimas ela pudesse solicitar à Justiça a preventiva prisão desse cidadão. E assim ocorreu, a prisão foi pedida pela delegada e deferida pela Justiça. Fiquei sabendo hoje pela manhã que os policiais já estão procurando esse suposto agressor para que a prisão seja realizada”, contou ao Acorda Cidade.

Fábio Nogueira frisou ao Acorda cidade que com toda a intensidade que o inquérito traz, a Polícia e Justiça, conseguiram dar uma resposta rápida para que criminosos não circulem em via pública ou continuem maltratando familiares como fez o susposto professor.

“Ele ludibriou famílias, brincou com sonhos de crianças e adolescentes que queriam ser jogadores de futebol e tudo na verdade era uma arapuca para estuprar e assediar. Mas isso ficará por conta da Polícia Civil para apurar os fatos junto à Justiça baiana para que deêm uma sentença lógica para esse caso”, frisou.

O caso continua sendo investigado na cidade de Muritiba, onde os crimes aconteceram.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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