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A Polícia Rodoviária Federal na Bahia (PRF) finalizou, às 23h59 da última quarta-feira (17), a Operação Carnaval 2021 realizada nas rodovias federais que cortam o estado. Iniciada na última sexta-feira (12), a PRF intensificou a fiscalização e os esforços foram voltados à segurança viária, prevenção e redução da gravidade dos acidentes de trânsito e à garantia da mobilidade nas rodovias do país.
Durante os seis dias da operação, a PRF na Bahia contou com reforço nas equipes e concentrou seu efetivo ao longo dos trechos mais movimentados e de maior incidência de acidentes graves e de ocorrências criminais.
Os números registrados apontam para a garantia da mobilidade e da segurança dos usuários e redução na violência no trânsito. Em relação à operação do ano passado, que ocorreu entre os dias 21 e 26 de fevereiro, houve queda no número de acidentes e feridos.
Segurança viária
A Operação Carnaval faz parte da operação integrada Rodovida, iniciada em dezembro do ano passado e que segue até o próximo dia 21.
Durante a Operação Carnaval, as atividades desenvolvidas pela instituição foram focadas para combater as infrações de trânsito, em especial às condutas geradoras de acidentes como: as ultrapassagens proibidas, dirigir sob a influência de álcool, transitar pelo acostamento, excesso de passageiros, dentre outras.
O uso do cinto de segurança, do capacete, controle de velocidade, transporte de crianças, além de fiscalizações específicas de motocicletas e condições de conservação dos veículos, também foram alvos das equipes da PRF.
Os esforços do policiamento qualificado resultaram na fiscalização de 4.640 veículos e 5.844 pessoas tiveram seus documentos consultados nos sistemas informatizados da PRF.
Nestes cinco dias de Operação a PRF autuou 3.780 condutores cometendo infrações diversas. Nesse ranking de imprudências mais constatadas pelos PRFs, está ainda a ultrapassagem proibida, com 988 autos extraídos.
Durante as abordagens, foram realizados 616 testes com etilômetro (aparelho utilizado para aferir a quantidade de álcool ingerido pelo condutor, conhecido popularmente como bafômetro), totalizando 19 condutores autuados por alcoolemia ao volante nas modalidades constatação e recusa.
Nas fiscalizações, a PRF também emitiu 89 autos de infração para motociclistas ou passageiro sem capacete. Perigo também geraram os 22 motoristas que usavam o celular enquanto dirigiam. Obrigatório não só para o motorista, mas também para todos os ocupantes do veículo, o cinto de segurança, ou melhor, o não uso dele gerou mais de 293 autuações. Quando o alvo das fiscalizações foi a criança sem cadeirinha, 28 autos foram emitidos.
No total, 296 veículos foram recolhidos ao pátio da PRF, por diferentes irregularidades seja na documentação, ou no estado de conservação e até ausência equipamentos obrigatório.
Acidentes, feridos e óbitos
A queda no número de acidentabilidade reflete os esforços das ações da PRF de educação para o trânsito e de combate às infrações que mais causam acidentes graves ou potencializam a gravidade de lesões, como ultrapassagens indevidas, condução sob efeito de bebida alcoólica e o não uso dos equipamentos de segurança.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, a PRF na Bahia registrou uma redução de 25% no número de acidentes totais, 61 em 2020 contra 45 este ano. Destes, 16 foram acidentes graves, quando resultam em, pelo menos, um óbito ou ferido gravemente. Do total de acidentes registrados, 47 pessoas ficaram feridas, número que representa uma redução de 51% em relação ao mesmo período do ano passado. Este ano, 09 pessoas morreram nas rodovias baianas. O número de óbitos registrado permaneceu inalterado em relação a 2020.
Enfrentamento a criminalidade
A expertise policial permitiu realizar trabalhos de prevenção e manutenção da segurança viária e da mobilidade, sem deixar de lado as atuações no combate à criminalidade. Durante os seis dias da operação, a PRF na Bahia recuperou 10 veículos e 35 pessoas foram detidas por diversos crimes. Também foi responsável pela apreensão de 25 comprimidos de anfetaminas. Retiramos de circulação 5 quilos de crack e mais 2 quilos de cocaína.