Daniela Cardoso
Atualizada às 17h30
Foi registrada por volta das 14h desta sexta-feira (20) uma tentativa de fuga de detentos nos pavilhões quatro e nove do Conjunto Penal de Feira de Santana. Segundo informações, cerca de 10 detentos pularam o muro dos pavilhões e quando tentavam pular o muro que dá acesso ao matagal foram recapturados.
Fotos: Aldo Matos/Acorda Cidade
O diretor do conjunto penal, capitão Allan Araújo, informou ao Acorda Cidade que as tentativas de fuga ocorrem em dois momentos diferentes. Ele disse não acreditar que a suspensão das visitas pode ter causado essa tentativa de fuga, porém informa que informações iniciais apontam que a ansiedade e temor do coronavírus pode ter alguma influência.
“Alguns detentos tentaram fugir da unidade através da transposição dos muros. Os policiais penais avistaram inicialmente e posteriormente os policiais militares verificaram esses cinco detentos tentando tomar destino ao muro externo da unidade. As duas equipes em trabalho conjunto conseguiram conter esses cincos detentos. Minutos após houve outra informação de que mais cinco detentos estavam tentando pular o muro do pavilhão nove, com destino também a parte externa, sendo contidos de imediato pelos policiais que estavam apostos. Eles usaram o apoio um do outro para pular o muro do pavilhão e as primeiras informações sobre o motivo da fuga nos induzem a entender que é por conta de alguma ansiedade devido ao coronavírus”, informou.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
O capitão Allan Araújo destacou que a segurança da unidade prisional está reforçada e que os detentos que tentaram fugir serão ouvidos, posteriormente encaminhados ao setor disciplinar e vão responder processo pela tentativa de fuga. Além disso, eles serão encaminhados para atendimento psicológico.
A esposa de um detento do presídio informou ao Acorda Cidade que mora perto e ouviu os tiros de casa. Ela foi até o local em busca de informações. “Estou preocupada. Quando a gente procura informações os agentes não falam nada”, afirmou.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Ao Acorda Cidade, o advogado Guga Leal, que estava no interior do presídio, relatou que estava cumprindo as determinações de juízes no cumprimento de alvarás, no momento em que ouviu disparos e apitos dos policiais penais.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
“Sendo assim saímos correndo das unidades e ao chegar no portão fomos informados como proceder para sair da unidade. A gente viu grande movimentação dos policiais militares e penais”, informou.
Fotos: Aldo Matos/Acorda Cidade
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade