Três policiais militares, presos durante a ‘Operação El Patron‘, foram transferidos nesta terça-feira (16) para o Presídio Federal de Campo Grande (MS), por determinação da Justiça, que considerou a periculosidade dos acusados. A informação foi divulgada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA).
A transferência foi realizada por agentes do MP-BA dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de Execução Penal (Gaep); da Polícia Federal e da Força Correcional Integrada (Force/Coger) da Secretaria de Segurança Pública. As celas que eles ocupavam no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas (RMS), passaram por buscas e foi encontrado e apreendido um aparelho celular, que será periciado para extração e análise do seu conteúdo.
De acordo com o MP, os três policiais foram denunciados pelo órgão, com mais 12 pessoas, como desdobramento da ‘Operação El Patron’, e respondem na Justiça por integrar organização criminosa responsável por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada, cometidos na região de Feira de Santana, na Bahia.
O MP informou que os três policiais são apontados por formar o núcleo armado da Orcrim, realizando com uso de violência cobrança de dívidas decorrentes das atividades ilícitas do grupo (principalmente a agiotagem e jogos de azar). Juntos, conforme as investigações, eles teriam movimentado quase R$ 15 milhões, além de serem proprietários de bens e imóveis não declarados, valor e patrimônio incompatíveis com a renda declarada deles.
Na operação, seis pessoas foram presas preventivamente e cumpridos 35 mandados de busca e apreensão, com bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 imóveis urbanos e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas. As investigações ainda estão em andamento quanto a participação de outras pessoas. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados poderão cumprir penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.
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Feira está precisando de mais operações como esta. Ainda tem muitos como estes soltos e cometendo os mesmos crimes. Gostaria muito que todos fossem punidos aqui em nosso país.
E o chefe dessa organização criminosa não acontece nada??? Eos demais policiais que não são poucos os envolvidos, também não vai acontecer nada com eles??
Operações tipo essa ,tem que virar rotina, em Feira de Santana principalmente. As pessoas precisam precisam entender que as instituições não foram criadas pra camuflar marginais e sim combater los.
Operações tipo essa ,tem que virar rotina, em Feira de Santana principalmente. Deveria ser semanal.
É triste, mas temos que separar o trigo do joio, nem que para isso tenhamos que cortar a própria carne!!
Encontrar celular na cela não é novidade, pois a corrupção tá enraizada dentro dos presídios e batalhões. Se virar rotinas vai encontrar mais a cada semana.
Que tristeza ver a polícia ter que prender a própria polícia.
Polícia todos os dias de serviço vestem a farda e trabalham honestamente, bandidos travestidos de polícia serão sempre ***s.
se for prender todos os polícias q E braço armado da contração***