Polícia

Polícia trabalha para identificar autor de incêndio de ônibus dos 'Clones'

O suspeito teria dado um soco na porta de um dos veículos e, após sair de dentro do ônibus, o incêndio começou.

Laiane Cruz

Após sete dias do incêndio que destruiu dois ônibus da banda feirense ‘Os Clones’, que estavam estacionados em uma rua do Conjunto ACM, em Feira de Santana, a polícia civil informou que o autor do ato criminoso ainda não foi identificado. O crime ocorreu na madrugada do dia 14 de janeiro. Os veículos estavam parados ao lado de uma igreja e guardavam também equipamentos da banda.

Foto: Aldo Matos/ Acorda Cidade

O titular da 2ª Delegacia Territorial onde o crime está sendo investigado, Alisson Carvalho, informou em entrevista ao Acorda Cidade, que a polícia está aguardando a chegada de imagens de câmeras de segurança do local onde ocorreu o incêndio, para tentar identificar o autor. “Nós estamos aguardando chegar na forma de CD, mas já visualizamos e vamos fazer a devida degravação para poder juntar aos autos”.

Segundo ele, um homem aparece nessas imagens. O suspeito teria dado um soco na porta de um dos veículos e, após sair de dentro do ônibus, o incêndio começou. “Estamos verificando essas imagens e tentando buscar indícios para tentar identificar a autoria desse crime e levar essa pessoa à justiça”, informou.

O delegado afirmou que com base nessas informações trabalha com a suspeita de incêndio criminoso, motivado por questões pessoais, uma vez que a banda teria publicado em suas redes sociais vídeos de que os veículos estavam ‘ansiosos para viajar’.

“Já fizemos a oitiva, e apesar da vítima ter dito que não tinha desafetos, a gente acredita que até mesmo uma possível inveja pode ter sido a motivação. Então acreditamos que alguém com motivação pessoal possa ter realizado esse crime para causar um prejuízo a eles”, avaliou.

Ainda conforme Alisson Carvalho, todo crime é muito complexo e a Polícia Civil tem que desenvolver uma atividade de inteligência, montando as peças de um quebra-cabeça para identificar a autoria. "Em alguns casos a polícia não consegue chegar até o autor, mas em muitos casos conseguimos a elucidação".

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

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