Acorda Cidade
A Delegacia Territorial (DT) da Boca do Rio está aprofundando as investigações das circunstâncias da queda de uma mulher, do terceiro andar de um edifício residencial no bairro do Imbuí, em Salvador, na última quarta-feira (25). Novas imagens de câmeras de segurança irão auxiliar as apurações, além de laudos periciais.
Raiana Ribeiro da Silva, de 25 anos, que trabalhava no imóvel como babá, pulou do 3ª andar de um prédio no bairro do Imbuí, na última quarta-feira (25). Segundo a Polícia Civil, a mulher sofreu uma fratura no pé e precisou ficar internada no Hospital Geral do Estado (HGE). À polícia ela informou que teria se jogado do prédio por estar sendo vítima de cárcere privado pela empregadora.
O titular da unidade, delegado Thiago Rodrigues Pinto, fez um breve balanço das ações que podem ser divulgadas nesta fase do inquérito policial, durante uma coletiva de imprensa, na tarde desta sexta-feira (27), no Edifício-Sede da Polícia Civil. “Trata-se de uma investigação que ainda está em curso, restando ainda algumas diligências a serem feitas e algumas oitivas essenciais serão realizadas, para que possamos chegar a uma conclusão mais precisa do procedimento”, informou.
Equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizaram perícia no local e já estão recebendo imagens do circuito interno de câmeras. “Outras imagens chegaram hoje e também serão periciadas, a fim de colaborar para o esclarecimento do caso. Outras pessoas estão aparecendo, apresentando-se como vítimas. Estamos colocando isso tudo no papel, o que poderá contribuir para a elucidação, ou outro procedimento posterior a este caso”, comentou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, as partes foram ouvidas e outras pessoas envolvidas no fato também estão prestando depoimento. “A investigada admite que entrou em vias de fato com a babá. Não estamos divulgando outros detalhes do procedimento, por conta do sigilo necessário para o inquérito policial”, informou.
O delegado disse ainda que diversos relatos foram ouvidos na Delegacia. “Algumas histórias das ex-funcionárias são semelhantes, porém, nesta fase da investigação, esses detalhes não podem ser informados. Algumas dessas pessoas não haviam efetuado o registro anteriormente e atribuem ao fato de ‘deixar pra lá’, ou porque achavam que se tratavam apenas de questões trabalhistas”, detalhou.
Thiago Rodrigues Pinto encerrou destacando que o objetivo do inquérito policial é apurar se houve agressão e o que motivou. “Só reunindo os depoimentos, laudos, análises de materiais e outros elementos, com paciência, para entender e concluir o procedimento”, informou.