Operação Rábula

Polícia Federal e MP prendem falso advogado por fraudes ao Seguro DPVAT na Bahia

São cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, nas cidades de Muritiba e Salvador.

Polícia Federal e MP prendem falso advogado por fraudes ao Seguro DPVAT na Bahia
Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal e o Ministério Público do Estado da Bahia, através do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco/BA), deflagram, na manhã desta quinta-feira (20/02), a Operação Rábula, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa a fraudes cometidas contra o seguro DPVAT.

A investigação contou, ainda, com o apoio da Centralizadora Nacional de Indenização DPVAT da Caixa Econômica Federal e detectou que cerca de 70 solicitações de pagamento de DPVAT foram fraudadas na Bahia, pois foram instruídas com documentação falsa.

Polícia Federal e MP prendem falso advogado por fraudes ao Seguro DPVAT na Bahia
Foto: Polícia Federal

Tem direito ao seguro DPVAT quem sofreu um acidente de trânsito no Brasil, causado por um veículo automotor de via terrestre. Podem solicitar a indenização os motoristas, passageiros, pedestres e seus beneficiários.

De acordo com a apuração, os investigados angariavam pacientes em hospitais para solicitar o seguro DPVAT, mesmo que eles não tivessem sofrido acidente automobilístico, fraudando documentos como boletins de ocorrências e certidões de óbito para incluir o falso relato de que a enfermidade teria sido decorrente de acidente de trânsito.

Polícia Federal e MP prendem falso advogado por fraudes ao Seguro DPVAT na Bahia
Foto: Polícia Federal

Na operação desta quinta-feira (20), são cumpridos dois mandados de busca e apreensão, sendo um na cidade de Muritiba e um em Salvador, e um mandado de prisão preventiva, todos expedidos pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária de Salvador.

Rábula, nome da operação, é um termo usado para designar um advogado que exerce a profissão sem ter formação acadêmica em Direito, condição similar ao do principal investigado, que se apresentava aos seus clientes como advogado sem possuir o título necessário para o exercício. Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa e estelionato.

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