Mucuri

Polícia faz exumação e ao invés de corpo encontra itens de ritual macabro

A delegacia de Mucuri começou a investigar o caso, quando a suposta mãe da criança procurou o delegado da cidade a fim de retirar a Declaração de Óbito.

Acorda Cidade

A Polícia Técnica de Teixeira de Freitas se deparou com um caso inusitado na manhã desta quarta-feira (13). Eles se dirigiram à cidade de Itabatã, distrito de Mucuri, no sul da Bahia, para realizarem a exumação do corpo de uma criança, que supostamente teria sido enterrada pela mãe sem a Declaração de Óbito (D.O). No entanto, após a retirada do caixão, os policiais só encontraram penas de aves, restos de carne em decomposição, 3 corações bovinos, pés de galinhas, diversas velas, e uma foto de uma pessoa ainda não identificada.
 
De acordo com o site Liberdade News, a delegacia de Mucuri começou a investigar o caso, quando a suposta mãe da criança, identificada como Edileuza Pinto da Silva, que trabalha como mototaxista, procurou o delegado da cidade a fim de retirar a D.O, após ter enterrado o corpo no cemitério da cidade, no período da noite e sem o conhecimento dos funcionários do local. Desconfiado da situação, ele determinou a exumação para apurar as causas da morte, e só então emitir o documento.


(Reprodução: Liberdade News)

 
Ainda segundo o site, o coveiro informou que há dois meses atrás, a mulher o teria procurado no cemitério, a fim de sepultar uma criança, mas como estava tarde, ele orientou que a mesma fosse ao local na manhã seguinte. Perguntada por ele, se havia uma D.O, a suposta mãe respondeu que sim. Então, o funcionário arrumou e mostrou qual sepultura seria a da criança e pediu que ela providenciasse a documentação para o sepultamento no outro dia. 
 
Pela manhã quando chegou para trabalhar, o coveiro descobriu que a mulher invadiu o cemitério no período da noite e sepultou a criança. Sem poder fazer nada, orientou a mulher que trouxesse a D.O. 
 
Segundo o peritos, o caixão estava enterrado a aproximadamente 60 centímetros, tratava-se de uma urna funerária infantil, mas devido à decomposição dos materiais, não foi possível o reconhecimento da foto.
 
Ainda segundo o perito, a foto pode ser de alguém que seria alvo de um ritual da “magia negra”. O delegado informou que Edileuza vai responder por crime de registro de nascimento inexistente e falsidade ideológica. 
Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários