A Polícia Civil de Feira de Santana, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Serviço de Investigação em Local de Crime (Silc), prenderem somente na quinta-feira (27), seis homens acusados de praticarem homicídios na cidade.
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A primeira prisão ocorreu por volta das 12h30. O homem suspeito de ter assassinado o estudante Diogo da Silva, de 16 anos, no dia 1º de março deste ano, próximo à passarela Conceição Lobo, foi capturado no Terminal de Transbordo Norte, do bairro Cidade Nova.
Já no período da tarde, a Delegacia de Homicídios cumpriu dois mandados de prisão contra os autores da morte de Joselino de Almeida Sampaio Junior, crime que ocorreu no dia 12 de fevereiro do ano de 2021, na Rua Senador Quintino, bairro Tomba.
As três últimas prisões foram registradas no período da noite de quinta-feira, horas após cometimento do crime, que vitimou Adelina Lima Pereira, 31 anos de idade. A mulher foi assassinada na Rua Vicência, bairro Mangabeira.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado Fabrício Linard informou que equipes da Delegacia de Homicídios já estavam em diligências pelo bairro Mangabeira para identificarem o autor do crime que vitimou Carlos Henrique Vitória dos Santos, de 18 anos de idade, na noite da quarta-feira (26), quando foram informados sobre o crime contra Adelina.
“Na noite da quarta, nós tivemos o registro de um homicídio no bairro Mangabeira. Estamos aí no fechamento do mês, fechamento do semestre, então estamos intensificando as ações, as operações em campo na tentativa de inibir a prática e a ocorrência de novos homicídios. Então, estávamos com algumas equipes ontem, inclusive lá no bairro Mangabeira, em decorrência desse homicídio ocorrido na quarta à noite, quando tivemos essa precaução de intensificar as investigações lá, principalmente no temor de que viesse a ocorrer algum outro homicídio em represália a este ocorrido na quarta à noite, quando fomos surpreendidos com informações do Cicom de que no bairro Mangabeira havia ocorrido homicídio de uma mulher. Então as equipes já estavam no bairro e deslocaram imediatamente para o local, lá constataram a veracidade e deslocamos uma outra equipe comigo à frente inclusive para presidir o levantamento cadavérico e, essas outras equipes que já estavam em campo, já deram início a investigação e essa perseguição desses indivíduos, porque testemunhas e câmeras do local, constataram que o veículo utilizado era um Fiat Palio vermelho com o para-choque traseiro cinza e a tampa da mala branca. Então torna-se um veículo bem peculiar, com características fáceis de ser identificado no meio do trânsito em qualquer lugar onde ele esteja”, explicou.
Durante buscas pela região, as equipes encontraram três homens, que foram encaminhados para a Delegacia de Homicídios.
“Nossas equipes intensificaram essa diligência no sentido de localizar, foram felizes em localizar esse veículo e os autores, deram voz de prisão a eles, conduziram aqui para a Delegacia de Homicídios e apresentaram a equipe do Silc, que estava de plantão. Ontem mesmo já estávamos trazendo testemunhas desse caso do homicídio da moça lá na Mangabeira para ouvir aqui. Então essas testemunhas foram fundamentais para que essa ocorrência tenha culminado com auto de prisão em flagrante desses três autores”, destacou.
Ao Acorda Cidade, o delegado Fabrício Linard informou que a mulher tinha envolvimento com o tráfico de drogas e a morte pode ter sido provocada por débitos.
“Decorrente também do trabalho do Silc, foi feito um trabalho investigativo no celular de uma das vítimas, que além da vítima fatal, teve uma vítima sobrevivente, então ficou constatado e ficou evidenciado de que a vítima fatal era envolvida com o tráfico de drogas, tinha marcado um encontro para receber uma certa quantia de drogas para comercialização, mas já havia um débito dessa senhora com esses indivíduos do tráfico e acredito que a motivação tenha sido justamente essa, marcaram com ela para entregar mais mercadoria, vamos dizer assim, eram fornecedores, mas marcaram esse conto no propósito de ceifar a vida dela, como assim foi feito, porque a lei que impera no meio do tráfico é essa, comprou e não pagou, matou”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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