Receptação

Polícia Civil e PRF flagram homem desmanchando veículo no bairro Baraúnas

O veículo que estava sendo desmanchado foi roubado em São Paulo.

Acorda Cidade

Atualizada às 12h08

Um homem foi preso em flagrante, na Avenida de Canal no bairro Baraúnas, em Feira de Santana, na segunda-feira (13), por receptação qualificada. A prisão foi efetuada por investigadores da equipe Golf 06 da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) durante uma ação integrada com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De acordo com a polícia, o homem foi flagrado no momento em que desmanchava o veículo Kia UK2500 HD, de placa FJZ5G57, roubado em São Paulo conforme o Boletim de Ocorrência nº 3967/21 delegacia de Peruíbe (SP).

O homem foi encaminhado para o Complexo de Delegacias, no bairro Sobradinho, onde está à disposição da justiça.

De acordo com o delegado André Ribeiro, titular da DRFR, esse foi um trabalho realizado pela equipe da Delegacia de Furtos e Roubos junto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), e tudo indica que as peças seriam comercializadas em lojas de Feira de Santana.

“No interrogatório, ele afirmou que quando comprou o veículo não havia restrição de roubo e que comprou para desmanchar para ele mesmo. Mas a gente sabe que não é verdade, e ele com certeza desmanchou o veículo para comercializar essas peças. O furto e roubo de veículos andam de mãos dadas com o crime de receptação. No comércio de peças aqui em Feira de Santana existe uma dificuldade de combate, porque a maioria das peças no interior desses comércios, não têm a identificação”, afirmou o delegado.

Apesar da dificuldade em comprovar a origem das peças e o comércio ilegal, André Ribeiro destacou que a polícia vem buscando combater a prática no município.

“A gente vem combatendo na medida do possível e quando esses elementos são presos são autuados em flagrante. Peças de chaparia de carros não vêm com numeração e a gente não tem como identificar se foram de carros roubados ou não. O que pode ser feito é um trabalho junto com a Secretaria da Fazenda de forma administrativa para ver a questão das notas fiscais, a forma como essas peças são adquiridas, mas em relação ao crime em si não temos como provar, pois essas peças não têm identificação. Esse comércio já existe há muitos anos. É um comércio já estabelecido de peças de veículos e a gente tenta combater na medida do possível”, afirmou.

 

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
 

 

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