A Polícia Civil, através das equipes da 2ª Delegacia Territorial (2ª DT) e do Catti Sertão, apreenderam nove máquinas caça-níqueis na tarde desta quarta-feira (5), localizadas em um bar, na Rua José Pereira Mascarenhas, bairro Capuchinhos em Feira de Santana.
Segundo informações apuradas pela reportagem do Acorda Cidade, a apreensão foi realizada após denúncias anônimas feitas na Polícia Civil. Na última segunda-feira (3), oito máquinas também foram apreendidas no bairro Santo Antônio dos Prazeres.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado Yves Correia, coordenador da 1º Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (1ª Coorpin), informou que muita das vezes, existe uma ligação entre máquinas caça-níqueis e tráfico de drogas.
“Mais uma operação exitosa da Polícia Civil, que está logicamente de olho também nestas situações, porque a gente sabe que trata-se de uma contravenção penal, ou seja, não é algo que foi extinto, não é um fato atípico, mas é um fato juridicamente relevante típico, lembrando que chama a atenção da Polícia Civil esta situação das máquinas dos jogos de azar, uma vez que recentemente, a gente percebe uma ligação de alguns homicídios a estas situações de pessoas que estão envolvidas com estas máquinas ou jogando, enfim, e ao mesmo tempo com tráfico de drogas se aproximando também destes indivíduos. Então a Polícia Civil em trabalho integrado também logicamente com a Polícia Militar e a Polícia Federal tem feito investigações para aprofundar estes casos e buscar eventuais autores, tanto de crime de homicídio, como crime de tráfico, que estejam ligados a estes indivíduos”, informou.
De acordo com o delegado, o proprietário do estabelecimento não fica preso, por se tratar de uma contravenção penal, portanto assina um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
“Todas as contravenções penais elas são consideradas crimes de menor potencial ofensivo, quer dizer que não obstante se capture em flagrante, o proprietário dessas máquinas, e o encaminhe para a delegacia. O procedimento lavra-se não em um ato de prisão em flagrante, mas sim o Termo Circunstancial de Ocorrência. Este TCO é lavrado, uma vez elaborado a partir do momento em que ele assina, é encaminhado todo o procedimento ao juizado especial criminal que é o juizado e a jurisdição competente para julgar estes delitos de menor potencial ofensivo”, explicou.
Ainda de acordo com o delegado, todas as máquinas devem ser destruídas, já que não possuem outra finalidade.
“A justiça, provavelmente, peça a destruição porque não tem sentido guardar, então o judiciário junto com o Ministério Público mandará destruir”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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