Daniela Cardoso
Utilizadas apenas por empresas de telefonia, 30 baterias estacionárias, avaliadas em R$ 24 mil, foram apreendidas durante operação do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), da Polícia Civil, no domingo (18), numa festa no Espaço Camaçari 2000, na Região Metropolitana de Salvador. Alan Diego Gonçalves Pimentel, José Gomes da Silva, Jailton dos Santos Morais e Josué de Sá Santos Morais, donos dos veículos nos quais as baterias eram usadas foram conduzidos à Central de Flagrantes, em Salvador.
Os equipamentos, que alimentam torres de transmissão e impedem a interrupção dos serviços de comunicação, estavam sendo utilizados indevidamente em aparelhos de som automotivo para potencializar a audição das músicas durante o evento festa. As empresas de telefonia têm registrado ocorrências de furtos desse material em suas instalações. Os quatro presos, entretanto, disseram às autoridades que adquiriram o material em cidades do interior da Bahia.
Coordenada pela delegada Emília Blanco, diretora do DCCP, e pelo delegado Augusto Eustáquio, a operação batiza de “Paredão II”, contou com o apoio de equipes das delegacias de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) e Estelionato e Outras Fraudes (DREOF). Alan, José, Jailton e Josué foram autuados por receptação e liberados depois de pagarem, cada um, fiança no valor de R$ 3 mil. Diego da Silva Santos, que tinha em seu poder duas das baterias apreendidas, fugiu do local e é procurado.
De propriedade das empresas Vivo, Claro, OI e TIM, as baterias estacionárias foram encaminhadas para exames periciais no Departamento de Polícia Técnica (DPT). A investigação prossegue buscando identificar e prender os autores dos furtos, bem como outros receptadores. Em dezembro do ano passado, investigadores da DRFR recuperaram 23 baterias estacionárias durante o Campeonato de Som Wet’n Wild, na Avenida Paralela. A mesma delegacia apreendeu, em novembro, outras 47 baterias, no bairro do Uruguai.