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A Promotoria anunciou nesta quinta-feira (14) que os nove policiais militares da 40ª CIPM, no Nordeste de Amaralina, envolvidos no caso do garoto Joel deverão ser indiciados por homicídio culposo – quando não há intenção de matar. Os policiais foram denunciados pelo promotor Davi Gallo, que atua no Tribunal do Júri.
No início do mês, Gallo devolveu o inquérito policial para a titular da 28ª Delegacia, Jussara Souza, para que fossem adicionados os boletins individuais dos PMs que participaram da ação militar no dia 21 de novembro. Joel morreu na madrugada do dia seguinte dentro de casa. Segundo o promotor, a "delegada não indiciou nenhum dos policiais por entender que era crime militar". No entanto, ele os denunciou por entender que se trata de um crime comum.
A família do garoto e os moradores do bairro alegaram que não houve confronto, como foi dito pelos policiais, e que os PMs se recusaram a dar socorro à vítima. Após análise dos laudos periciais do Departamento de Polícia Técnica, a Secretaria de Segurança Pública informou que o projétil que atingiu a cabeça e ficou alojado no cérebro do garoto partiu da pistola calibre 40 do PM Eraldo Menezes de Souza, que há 14 anos trabalha na corporação.