Foi sepultado na tarde desta segunda-feira (12), no cemitério Jardim das Flores, na BR 116 Norte, o corpo do policial militar Marcos Douglas de Oliveira Evans Júnior, de 36 anos, que morreu após ser baleado em uma festa no bairro Rua Nova, em Feira de Santana.
O policial morava no Conjunto Feira IX, em Feira de Santana, atuava há 7 anos na corporação e há cerca de 1 ano era lotado na 90ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) em Riachão do Jacuípe.
Ele foi alvejado por um homem a bordo de uma motocicleta, após se envolver em um desentendimento. Parentes, amigos e diversos integrantes da Polícia Militar de Feira e Riachão estiveram presentes ao velório e sepultamento.
De acordo com a major Maria Aparecida, comandante da 90ª CIPM de Riachão do Jacuípe, Marcos Douglas de Oliveira Evans Júnior era um policial querido pelos colegas e realizava um bom trabalho à frente do destacamento que foi montado em Barreiros, distrito de Riachão do Jacuípe.
“Foi uma perda muito grande, Evans era um bom policial. Chegou há pouco tempo na unidade, em dezembro, mas já fez muitos amigos e lá já fazia um trabalho especial. Montei o destacamento de Barreiros, e ele foi destacado justamente para servir neste lugar. É um serviço diferenciado, porque é com uma comunidade menor, que exige uma boa aproximação do policial com a comunidade, e Evans fazia isso com maestria. Na minha companhia, ele ia fazer 1 ano”, afirmou a major Maria Aparecida.
Ela destacou que o policial tinha grande maturidade, responsabilidade, e fazia um trabalho como poucos.
“É uma perda grande, deixa saudade, e a tropa está muito abatida, está triste, sentindo muito a falta. Ele conquista as pessoas com facilidade e ao chegar à Companhia a gente percebeu que ele era um homem de bem, e a gente sabia que ele iria ser um bom policial. A gente tem uma profissão, que é missão, e temos que fazer o nosso melhor. Sempre digo isso aos meus policiais, quando chegam. Inicialmente Evans vai deixar um buraco profundo na família, mas também a sua família da Polícia Militar. A gente se entende assim porque passamos muito tempo juntos e cria outros laços, não só de hierarquia, a gente tem na verdade laços de amizade. Estamos com o coração partido, por saber que ele vai fazer falta”, lamentou sobre a morte do PM.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
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