Pelotão da PM doa alimentos a entidade de apoio a crianças e idosos com câncer - Acorda Cidade

_{Laiane Cruz}

Policiais Militares do Pelotão Asa Branca realizaram na tarde de terça-feira (20) doação de latas de leite em pó à Casa do Amparo à Criança e ao Idoso com Câncer, situada na rua Monsenhor Moises do Couto, 986, no bairro Campo Limpo, em Feira de Santana.

O interno José Mario Sena, de 74 anos, foi um dos beneficiados. Ele mora na Casa de Amparo há cinco anos e diz que a convivência com os outros internos é muito boa. Ele também parabenizou a entidade pelo serviço prestado.

De acordo com a diretora da Casa de Amparo, Blandina Assis, as latas de leite chegaram em boa hora, uma vez que faltava o alimento para as pessoas que recebem atendimento no local. De acordo com ela, são 21 internos e 140 pacientes cadastrados na Casa, os quais recebem cesta básica, bolsas de colostomia, prótese mamária, enxovais, fraldas, entre outras doações.

“Fico feliz porque aqui foi resposta de oração. A nossa despensa estava literalmente vazia e nós fomos para a feira de Santa Bárbara com o bazar e só vendemos R$ 200. Tínhamos um recibo de energia para pagar e tínhamos que comprar o leite. Eu louvo a Deus pela Polícia Militar e por essa atitude”, declarou.

Ainda de acordo com Blandina Assis, a entidade não recebe apoio do governo municipal e estadual. “Aqui é a sociedade civil que me ajuda, como a Polícia Militar, que sempre tem me abençoado e muitos outros amigos, que têm nos ajudado. São 1.700 reais de aluguel e todo mês que a gente paga é uma festa”, afirmou a diretora.

O Capitão Rafael Sachdev, comandante do Pelotão Asa Branca, conta que os alimentos foram arrecadados na corrida rústica, realizada em comemoração aos 25 anos de fundação do Pelotão Asa Branca, no último dia 8 de janeiro.

O Capitão Neves, Comandante da Ceto, que também faz parte do pelotão Asa Branca, diz que a polícia tem buscado estabelecer ações que integrem a corporação à comunidade. “A gente sente no semblante das pessoas a alegria em presenciar um momento como esse, em receber esse material, que muitas vezes a gente acha que é uma coisa simples, mas que tem um significado e uma representação muito grande pra essas pessoas que estão com dificuldades.”