Dois homens foram conduzidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta quinta-feira (20), até a sede da Polícia Federal em Feira de Santana, após serem flagrados transportando pedras de esmeralda de forma ilegal.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o inspetor da PRF, Ícaro, informou que a abordagem foi realizada no posto da BR-116 Sul, e após identificar falta de comprovação da origem do material, os homens confessaram que as pedras seriam entregues na cidade de Pindobaçu.
“A gente abordou o veículo que estava trafegando de Minas Gerais com direção as cidades de Campo Formoso e Pindobaçu aqui no estado da Bahia. Estes homens estavam trafegando com esmeraldas sem a comprovação da origem da pedra, e com base nisso, a gente trouxe para poder serem apresentados aqui na Polícia Federal. São pai e filho, e o filho alegou que era o responsável pelas pedras”, afirmou.
Ainda de acordo com o inspetor, o material foi extraído da cidade de Nova Era, estado de Minas Gerais.
“Ele informou que o material é de Nova Era, estado de Minas Gerais, mas estava levando para a cidade de Pindobaçu, pois é um local comumente conhecido pela exploração de esmeraldas, um local que tem garimpo. Elas são extraídas de forma bruta do garimpo, e em determinado local, se faz o beneficiamento, e a partir daí, pode ser vendido até para o exterior. Eles estavam em poder de uma Nota Fiscal de um local diverso, ou seja, o material foi extraído na cidade de Nova Era, mas estavam com a Nota de Pindobaçu, era uma Nota Fiscal fraudada, para transparecer legal, porém o material não é daqui da Bahia, e sim de Minas Gerais”, disse.
Os homens junto com todo material, foram apresentados na sede da Polícia Federal de Feira de Santana.
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Cerca de 14 pedras já estavam lapidadas e todo material pesado deu em torno de 2 kgs.
Além das esmeraldas, notas de dólares também estavam em poder dos homens.
Segundo o inspetor Ícaro, todo material extraído precisa da autorização do Ministério de Minas.
“Qualquer pedra para ser extraída, precisa da autorização do Ministério de Minas, ou seja, pela União. Neste caso, a extração que aconteceu em Minas, não tem autorização, e por isso, colocaram que as pedras tinha sido extraídas aqui na Bahia, já que a cidade de Pindobaçu possui essa autorização da exploração de minas”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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