Após a realização de um grande evento de arrocha em Feira de Santana no último sábado (9), vários participantes registraram queixas de furtos de celulares. Uma delas foi Patrícia Araújo da Silva Lima, que esteve na tarde de segunda-feira (11) no Complexo de Delegacias, no bairro Sobradinho, para comunicar o furto do seu smartphone.
Ela contou que o episódio aconteceu dentro do Estádio Joia da Princesa, onde a festa ocorreu. Segundo ela, o aparelho celular foi furtado no momento em que a mesma foi abordada por seguranças ao tentar ter acesso ao banheiro. Ela tentou rastrear o aparelho e teve ajuda dos seguranças para ter acesso a internet, mas não conseguiu encontrá-lo.
“Eu estava na festa com o meu esposo, nós ficamos cansados por volta da meia-noite, e resolvemos sentar na arquibancada para descansar um pouco e voltar assistir o show. Nesse intermédio, ele errou o caminho, entrou na ala que vai pro banheiro masculino. Porque é no mesmo lugar onde a gente sobe para a arquibancada. Porém, essa área é meio que separada. Ele entrou, e como eu vinha atrás, tinha me perdido. Lá dentro ele acenou com a mão e eu fui ao encontro dele. Só que tinha seguranças na entrada. Como ele era homem, ele podia passar mas eu, como mulher, não podia. Fui para o encontro dele, mas quando eu fui ao encontro, os seguranças vieram todos na minha direção, como se eu tivesse feito algo de errado. As pessoas ficaram todas me olhando, e um deles, eu percebi que ele veio direto na minha bolsa, eu achei estranho, mas na hora eu fiquei nervosa. Não olhei imediatamente. Assim que eu sair, que eu fui procurar na bolsa, o celular já não estava. Procurei o pessoal da segurança para saber se tinha como eu dar uma queixa, fazer alguma coisa e fui em busca de um aparelho para poder rastrear meu celular. Só que a internet estava ruim, não consegui rastrear. Quando eu consegui rastrear, bloqueei minha senha porque eu estava muito nervosa e não consegui mais rastrear. Eu tenho certeza que eu perdi meu celular naquela situação”, afirmou.
Patrícia contou que ainda chegou a conversar com outros seguranças, mas os mesmos informaram que o rastreio do celular deveria ser feito.
“Eles informaram que a atitude dos seguranças foi errada, pois a área do banheiro estava aberta e poderia entrar tanto homem, quanto mulher, mesmo com o nome que era masculino, eu poderia ter passado. Eles não quiseram revistar o outro homem, falaram que eu deveria rastrear o celular, mas infelizmente eu não consegui fazer isso, pois a internet estava ruim. Meu esposo ainda tentou conversar, mas ele foi oprimido, perguntaram para meu esposo se ele era policial para revistar o segurança, então por medo, deixamos lá, já que eram muitos e não tínhamos a prova concreta naquele momento”, afirmou.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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