Polícia

Ordem para homicídios em Feira saem do conjunto penal, afirma delegado

O delegado destacou que é necessário a adoção de medidas enérgicas como a colocação de bloqueadores de sinal de telefonia e aparelhos de raio X para fazer uma revista adequada.

Naiara Moura

No início de março, o corpo de um adolescente foi encontrado com sinais de tortura no bairro Parque Panorama e, segundo a Polícia, a determinação para o homicídio partiu do Conjunto Penal de Feira de Santana. Segundo o delegado João Rodrigo Uzzum, a situação é preocupante pois a quantidade de delitos praticados por pessoas que estão em prisões é cada vez maior.

“Não há duvida que os presídios do Brasil hoje são um grande foco da criminalidade, boa parte das questões relacionadas a homicídios, tráfico e a questão dos patrimônios partem dos presídios”, observou.

O delegado destacou que é necessário a adoção de medidas enérgicas como a colocação de bloqueadores de sinal de telefonia e aparelhos de raio X para fazer uma revista adequada. “Também é preciso impedir que a pessoa tenha contato direto com o preso, acho que a gente devia adotar o sistema americano, que tem um vidro e as pessoas se falam por telefone”, opina.

Para Uzzum, também é importante se questionar como e onde os indivíduos que estão no sistema prisional conseguem energia elétrica para carregar os aparelhos. “Já está na hora das pessoas que trabalham no sistema pensarem em soluções para essa questão. Além do que não é segredo para ninguém que não existe ressocialização nenhuma nesse sistema”, afirmou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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