Feira de Santana

Operação Feira Quer Silêncio será retomada nos distritos com apoio da Polícia Militar

Atualmente, a Operação está sendo realizada nos bairros de Feira de Santana.

Gabriel Gonçalves

A Operação Feira Quer Silêncio, realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), que atua junto com a equipe de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), atualmente é realizada nos bairros de Feira de Santana sempre de quinta a domingo, com o objetivo de combater a poluição sonora na cidade.

Esta Operação também será retomada nos distritos com o apoio da 67ª Companhia Independente da Polícia Militar (67ª CIPM).

Em entrevista ao Acorda Cidade, o tenente coronel Hildon Lobão, comandante da 67ª CIPM, destacou que muitas reclamações voltaram a ser registradas, e com o objetivo de manter o sossego de muitos moradores da zona rural, as fiscalizações serão intensificada nos distritos.

"A Operação Feira Quer Silêncio é de competência da prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente, e aqui aproveito para parabenizar o chefe Camilo Cerqueira pelo excelente trabalho que vem fazendo, mas trazendo um dado também, que foi abordado durante reunião nesta semana no CPRL. Em todas as cidades da Bahia, o maior índice de deslocamento de viaturas é por conta de som alto. Infelizmente, é incrível como as pessoas perderam o senso do limite alheio e temos que gastar as nossas energias para poder encerrar as festas tipo paredão", destacou.

Segundo o comandante, na maioria destas festas, existe a presença da bebida alcoólica, o que pode permitir que as pessoas percam a noção da altura do som, perturbando o descanso do próximo.

"Eu acho que a depender do nível da cerveja, bebe uma, bebe duas, bebe três, parece que o pessoal vai ficando surdo e vai aumentando o volume do som. As pessoas voltaram para os sítios e estão colocando os seus paredões e perturbam o sono daqueles que querem descansar, em sua maioria são lavradores que acordam cedo e, logicamente, querem dormir mais cedo. A verdade é que está sendo uma dificuldade terrível, principalmente na zona do Alecrim Miúdo, Matinha, Tiquaruçu, são localidades que ficam em áreas de caminhos estreitos, além da falta de iluminação. Então para que as pessoas tenham uma ideia, nestas operações, a gente precisa desligar a viatura, descer do veículo e ir andando, procurando onde está o paredão. Muitas vezes isso leva em média de duas até três horas, fora todos os procedimentos que são necessários fazer, como levar o condutor até a delegacia, apreender o aparelho de som, isso quando o cidadão não quer aceitar que ele está infringindo uma lei. Desta forma, a gente precisa utilizar outros métodos, buscar novas alternativas para coibir este tipo de festa. É uma dor de cabeça que a gente possui, e deveria ser proibido, porque na medida que o álcool aumenta na cabeça, o volume do som também aumenta", concluiu.

 

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

 

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