A 10ª fase da Operação Hégira, deflagrada pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco) nesta quarta-feira (22), já alcançou 20 integrantes de um grupo criminoso investigado por tráfico de drogas e homicídios na capital baiana.
Dos vinte mandados judiciais, sete foram cumpridos no sistema prisional. Um dos internos é apontado como líder do tráfico de drogas no Calabar. Dos 13 criminosos localizados em diferentes bairros de Salvador, cinco eram monitorados por tornozeleira eletrônica.
Duas pessoas que estavam com mandados de prisão temporária em aberto também foram autuadas em flagrante por tráfico de drogas. Augusto César dos Santos Barbosa, conhecido como ‘China’ e apontado como uma das lideranças do tráfico em Salvador, foi localizado em um imóvel na Barra. Ele resistiu à prisão e confrontou com as equipes policiais, sendo atingido por disparos de arma de fogo.
‘China’ responde a quatro homicídios, sendo três como mandante e um como executor. Ele também é tutor do pitbull que atacou dois cães na Barra e usava o animal para amedrontar moradores e comerciantes do bairro.
Outros integrantes da organização criminosa, liderada por internos do sistema penitenciário e que fazem parte de um grupo de São Paulo, estão sendo procurados. Além dos mandados de prisão, a Justiça também decretou o bloqueio de contas bancárias e congelamento de ativos financeiros dos investigados.
Ao Acorda Cidade, a delegada da Draco de Salvador, Márcia Pereira falou sobre a Operação Hégira que deve seguir com novos desdobramentos após às análises de diversos documentos que foram apreendidos.
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“Nos temos prisões de lideranças, inclusive, lideranças do estado da Bahia e outras lideranças que além de fazerem a situação de organização criminosa no estado, também interage com outros estados, inclusive, batizados em facções criminosas. Houve a apreensão de drogas, armas, munições e uma farta documentação que também identifica outras pessoas que fazem parte dessa organização criminosa que a gente ainda não tinha conhecimento. Dentre os setes presos no presídio, três são lideranças. Cinco pessoas que foram presas estavam usando tornozeleira”, revelou.
A delgada considerou uma operação exitosa e ressaltou o trabalho da Polícia Civil no estado.
“A operação foi muito exitosa, a Polícia Civil mais uma vez cumpriu seu papel de manter a segurança e cumprir seu papel no estado. A partir dessas apreensões a gente vai avaliar e fazer novas fases dessa Operação Hégira com a extração de dados, para iniciar uma nova operação de combate ao tráfico de drogas, as organizações criminosas e a lavagem de dinheiro”, acrescentou.
Matéria atualizada às 16h40
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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