O subcomandante geral da Polícia Militar, coronel Machado esteve em Feira de Santana nesta sexta-feira (21) e se reuniu com os comandantes do Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL). Ele disse ao Acorda Cidade que vários pontos foram discutidos na reunião, entre eles, o redimensionamento das companhias, que devem seguir a organização por Territórios de Identidade da Bahia, questões administrativas e de promoção social e profissional.
O coronel comentou também sobre os números divulgados pelo anuário do Fórum Nacional de Segurança Pública, onde Feira de Santana foi citada como a 9ª cidade mais violenta do Brasil. Ele frisou que entende que estes números envolvem várias questões de geografia e população da cidade, como também relacionadas ao narcotráfico.
“A gente tem que ver isso de diversas maneiras e pontos, estamos falando de violência intrafamiliar, violência contra a mulher e dizer que no Brasil muita gente vem comprando drogas e financiam crimes. O paredão é uma cadeia produtiva do narcotráfico e muita gente vai consumir a bebida, comida, colaboram com isso. Se há um aumento do narcotráfico e da violência é porque as pessoas estão consumindo, o narcotráfico aumenta sua cifras”, relatou.
O coronel salientou também que a Polícia Militar vem trabalhando de forma integrada com a Polícia Civil e Polícia Técnica para reduzir os números e já é possível ver uma queda de homicídios e de crimes contra o patrimônio por exemplo, no mês de junho e já no mês de julho.
“Tanto que estamos intensificando as abordagens a pessoas, veículos, adquirindo aparelhos, viaturas, drones e outros equipamentos. Contamos com a ajuda da imprensa e também da população. São várias frentes e programas como, por exemplo o Proerd, com os jovens, palestras em escolas, que colaboram para a erradicação das drogas. Vejo de maneira positiva que estamos com redução se nós não estivéssemos fazendo isso, teríamos transformado narcoestado. Não conheço facção, conheço Polícia Militar, Polícia Civil. Temos aí bandidos que a gente prende e que podem um se ligar a outro e talvez se agrupem. Mas vamos continuar atuando como sempre com ostensividade e para acabar com isso”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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