Feira de Santana

Motorista de aplicativo é agredido em Feira de Santana

O acusado ainda não foi identificado.

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Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

O motorista de aplicativo Luanjamerson Pinto de Almeida foi agredido na madrugada da última sexta-feira (10), após cancelar uma corrida na Avenida Fraga Maia em Feira de Santana.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o advogado Rafael Nunes informou que a corrida foi cancelada, pois o solicitante não tinha sido o mesmo que estava aguardando o motorista.

“Luan estava trabalhando na madrugada de quinta para sexta e foi acionado para fazer uma corrida ali nas mediações da Fraga Maia. Neste momento, ele se deslocou até o local, e quando chegou, percebeu que o passageio não era o que tinha solicitado, pois identificava que era uma mulher. Este passageiro entrou no carro, mas ali já começou uma pequena discussão, pois aparentemente foi a conjugue deste passageiro que chamou. Então Luan decidiu cancelar a corrida porque poderia trazer algum problema para ele, algum prejuízo e neste momento, o passageiro começou a desferir algumas ameaças, palavras de baixo calão e partiu para as agressões físicas. Isso gerou algumas lesões na face do motorista, nós já estamos tomando todas as providências junto à Delegacia para identificar quem foi este autor”, informou.

Advogado
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

De acordo com o advogado, as informações presentes no aplicativo não indicam nome completo, nem endereço do solicitante.

“Infelizmente no aplicativo não fica disponível o nome completo, nem endereço desta mulher. Somente o primeiro nome, então estamos aqui municiando todas estas informações para apresentar à Delegacia, para que assim, o autor possa ser responsabilizado com as sanções penais. Hoje o motorista de aplicativo está em total desvantagem, primeiro porque ele não tem a identificação de quem é aquele passageiro, não tem nenhuma proteção, quando coloca a câmera do veículo para gravar, é mal interpretado, então o aplicativo aqui em Feira de Santana está em um estado de grande vulnerabilidade. No momento, o Luan não pensa em trabalhar diante do cenário traumatizante, mas caso ele não consiga um trabalho adverso, ele pretende voltar”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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