A Polícia Militar divulgou que Marcelo Pesseghini, 13 anos, suspeito de matar os pais policiais, a avó e a tia, foi à escola na manhã de segunda-feira (5) após cometer os assassinatos. O pai de um colega contou à polícia que deu carona ao garoto após ele frequentar as aulas no colégio Stella Rodrigues, na zona norte de São Paulo.
São Paulo
Menino foi à escola após matar a família de PMs, diz polícia
Pai de um colega contou que deu carona ao garoto após as aulas
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A testemunha, afirmou que parou na porta da casa da família e buzinou para chamar os pais de Marcelo. O garoto, no entanto, teria dito para ele não buzinar, pois o pai estaria dormindo. Em seguida, o menino se despediu do pai e do colega e entrou na residência, segundo a Folha de S. Paulo.
O comandante da PM, Benedito Roberto Meira, relatou em entrevista ao "SPTV", da Rede Globo, que neste momento os parentes já estavam mortos e, logo depois, Marcelo se matou. A escola fica a cerca de 5 km de distância do local do crime.
De acordo com o comandante, câmeras de segurança da vizinhança mostram uma pessoa, que seria o menino, estacionando o veículo da mãe à 1h15 da madrugada de segunda-feira (5). Ele sai após as 6h30, com uma mochila nas costas e entra na escola.
O crime
Todas as vítimas foram mortas com tiros na cabeça, partidos da mesma arma. Segundo a polícia, duas pistolas foram apreendidas na casa onde aconteceu o crime. Um revólver calibre 32 estava na mochila do menino, próximo a uma porta da residência. Outra arma, uma pistola calibre .40, de propriedade da Polícia Militar estava com a policial, que é mãe do menino. Exames de balística devem comprovar se os disparos foram feitos pela pistola encontrada sob o corpo do garoto.
O sargento da Rota Luís Marcelo Pesseguini, a cabo da PM Andréia Regina Bovo Pesseguini, a mãe da policial militar, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos, a tia da policial, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos, e o filho do casal, de 13 anos, foram encontrados mortos dentro de uma casa no bairro de Brasilândia, na Zona Norte de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (5).
O sargento da Rota foi encontrado deitado na cama, Andréia Regina estava ao lado, de joelhos, em uma posição como se estivesse dominada. O filho estava próximo ao casal, com a arma sob o abdômen. As outras duas vítimas estavam em outro quarto, embaixo de cobertores – a suspeita é que tenham sido mortas enquanto dormiam.
Todos os corpos já estavam com rigidez cadavérica quando foram encontrados, o que significa que as vítimas estavam mortas há algum tempo. Na casa não havia sinal de troca de tiros e a polícia não investiga se o crime tenha sido uma retaliação de qualquer tipo de facção criminosa, já que não há objetos revirados, nem sinal de arrombamento. As informações são do Correio.
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