O líder da greve de policiais militares baianos Marco Prisco continua preso em uma cela comum, isolado dos outros detentos, na Cadeia Pública em Mata Escura, segundo afirmou o seu advogado Rogério Andrade.
Esta é a mesma situação do ex-cabo Antônio Paulo Angelini, que foi preso junto com Prisco na última quinta-feira (9) durante a desocupação da Assembleia Legislativa.
Também advogado de Angelini, Andrade contou que ele está em outra cela sozinho na mesma penitenciária. O advogado dos grevistas relatou ao A Tarde que Prisco está tranquilo e confiante. Andrade apostou ainda que a divulgação na íntegra das conversas grampeadas com autorização judicial possibilitará a articulação da defesa.
“Ao se entregar, ele evitou o enfrentamento, o que não quer dizer que seja uma derrota do movimento. O grampo irá na íntegra para os autos e o juiz verá que não há ato delituoso em sua fala”, disse o advogado.