Acorda Cidade
Representantes de segmentos empresariais de Feira de Santana afirmam que estão preocupados com problemas relacionados à liberação de recursos provenientes da União, para o Município, bem como com os investimentos do BRT (Sigla em inglês para Trânsito Rápido de Ônibus), resultado de financiamento junto a Caixa Econômica Federal. Com o objetivo de alertar o Governo Federal para os prejuízos que a cidade está sofrendo, em razão dos impasses, quatro lideranças das classes produtoras enviaram uma correspondência ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab.
O documento é subscrito pelos presidentes da Associação Comercial, Marcelo Alexandrino; do Centro das Indústrias de Feira de Santana, André Regis Andrade; do Sindicato do Comércio de Feira de Santana, José Carlos Moraes Lima, além do vice-presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Alfredo Muller Falcão.
Em Feira de Santana, várias obras estão enfrentando dificuldades e sendo atrasadas por conta da demora nos repasses de verbas de convênios ou provenientes de emendas orçamentárias.
No caso do BRT, noticiou-se recentemente que a Secretaria de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades solicitaria da Caixa Econômica Federal o bloqueio dos repasses depois que políticos de oposição ao Governo se queixaram ao órgão de possíveis alterações no projeto em relação a sua carta-consulta, o que está preocupando as lideranças da economia local. A Administração Municipal sequer foi consultada para apresentar as suas justificativas.
“Projetos de mobilidade, a exemplo do BRT, e sociais, como o Programa Minha Casa, Minha Vida, são cruciais para o desenvolvimento urbano e estrutural da cidade, com sua capacidade de geração de emprego e distribuição de renda, além de proporcionar uma melhor prestação de serviço e qualidade de vida à população”, dizem os dirigentes em sua correspondência.
Segundo as lideranças de classes, vários projetos aprovados e em implantação em Feira de Santana, com o apoio do Ministério das Cidades, necessitam de sua alavancagem operacional, o que funcionaria como importante reforço na luta empreendida por todos no sentido de enfrentar a crise que abate a economia. “É fundamental a liberação dos recursos vinculados a este Ministério”, assinalam.
“Tais investimentos não apenas impactam na melhoria da qualidade de vida do cidadão feirense mas são cruciais para a economia regional”, diz a nota. Para os dirigentes empresariais, a necessidade da regularização na liberação de recursos federais é “premente”.