Bahia

Laudo confirma que radialista morto em Itabuna foi vítima de asfixia por estrangulamento

Câmeras de segurança registraram momento em que suspeito chega ao imóvel com radialista, em Itabuna.

Acorda Cidade 

A perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT) concluiu que o radialista Jota Silva, morto dentro da casa onde morava em Itabuna, no sul da Bahia, foi vítima de asfixia por estrangulamento. A polícia investiga a suspeita de latrocínio, roubo seguido de morte, já que pertences do comunicador foram levados do imóvel, após o crime.

Imagens feitas por câmeras de segurança são analisadas para auxiliar na identificação do suspeito. Nas imagens, é possível ver o momento em que Jota Silva e o suposto autor do crime chegam ao imóvel, por volta das 17h de terça-feira (5).

O homem sai da garagem por volta das 21h com o veículo da vítima, mas não consegue fugir. Em seguida, ele abandona o carro e deixa o local a pé.

Vizinhos perceberam a movimentação suspeita na casa do radialista e acionaram a Polícia Militar. Quando os policiais chegaram na residência, encontraram Jota Silva morto, sem roupa com as marcas do estrangulamento.

O veículo do radialista foi levado para o Complexo de Itabuna onde também passou pelo exame de perícia. Dentro do carro havia objetos como roupas, caixas de som e materiais de limpeza. A Polícia Civil ouviu algumas testemunhas e segue colhendo depoimentos para tentar encontrar o autor do crime.


“A gente sabe apenas que se trata de um rapaz. As equipes estão na rua em busca de outras informações, de outras testemunhas que possam ter visto a rota de fuga dessa pessoa. Só então que a gente pode apresentar o nome do suspeito”, afirmou, na quarta-feira, a delegada Magda Figueiredo, responsável pelas investigações.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro, divulgou uma moção de pesar lamentando a morte Jota Silva, que atuava na Rádio Jornal de Itabuna.

A emissora de rádio também lamentou a perda do profissional de comunicação que comandava o programa Show do Jota Silva todas as manhãs há mais de uma década.

"Programa alegre, para frente, animado, que não deixava ninguém parado. Eu deixava o rádio ali na mesinha, que eu comprei só para ver o programa de Jota”, disse José Santos, um dos ouvintes assíduos do programa.

Sepultamento

O corpo do radialista Jota Silva foi enterrado na quarta-feira (6), no cemitério Campo Santo, em Itabuna. A cerimônia reuniu familiares, amigos e empresários da região.

O radialista era muito conhecido na comunidade pelos anos de transmissão dos principais eventos de Itabuna. Moradores do bairro Manuel Leão, onde ele morava, ficaram abalados com a morte brutal do radialista.

“Muito abalada. Aquela voz dele, a amizade com todo mundo, ele não merecia isso”, disse a aposentada Áurea Novaes.

“Uma pessoa muito boa, uma pessoa que gostava de ajudar. Ele trabalhava para a família e uma coisa dessa dói, dói mesmo”, afirmou a irmã de Jota Silva, Consuelo Silva.

Fonte: G1

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