Greve

Justiça acolhe pedido da PGE e determina que greve de policiais civis é ilegal

Segundo o juiz, o entrave causado pela categoria é repetitivo, pois não é a primeira vez que o sindicato, a véspera de festejos momescos, ensaia a paralisação da categoria dos policiais civis, atitude ensejadora de eventuais prejuízos à sociedade.

Acorda Cidade

 O juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública, Ricardo D’Avila, acolheu o pedido do Governo do Estado da Bahia, através da Procuradoria Geral do Estado, e concedeu liminar contra a greve da Polícia Civil.

Segundo o juiz, o entrave causado pela categoria “é repetitivo, pois não é a primeira vez que o sindicato, a véspera de festejos momescos, ensaia a paralisação da categoria dos policiais civis, atitude ensejadora de eventuais prejuízos à sociedade”. Pela decisão, o juiz determina ainda que os policiais civis mantenham suas atividades normais.

Para o procurador do estado Caio Druso, responsável pela ação, a decisão judicial atende aos anseios da sociedade, especialmente, nesse momento de festejos carnavalescos, quando 1,7 milhão de foliões, entre baianos e turistas, brincam nos circuitos da festa. “ Mais uma vez, o poder judiciário atendeu o interesse público e compreendeu a relevância da questão, ao apresentar uma resposta célere e necessária que dele esperava o Estado e toda a sociedade”, ressalta. As informações são da Agecom

Entenda o caso

O policial da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Salvador, Valmir Borges Gomes, 54 anos, morreu por volta das 21h de ontem (2), quando policiais de duas delegacias especializadas trocaram tiros na avenida Paulo VI, no bairro Pituba. A morte gerou protesto na frente da Corregedoria Geral da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e antecipou a ameaça de greve. 

 De acordo com a Corregedoria Geral da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Valmir estava acompanhado de outras duas pessoas, numa viatura não padronizada. Os três reagiram atirando quando foram abordados por uma equipe de investigadores da Delegacia de Tóxico e Entorpecentes (DTE), que foi ao local averiguar uma denúncia de extorsão.

 

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