Andréa Trindade com informações do repórter Aldo Matos
O juiz titular da 3ª Vara Criminal, Freddy Carvalho Pita Lima, absolveu nesta quinta-feira (19) Danilo Novais Santos, conhecido como “Topeira”e Erick Jhon Silva Santos, acusados de envolvimento no assassinato do artista plástico Marcus Antônio de Oliveira Morais, morto no dia 14 de outubro de 2009.
Marcus foi encontrado morto, no apartamento onde morava, no Edifício Jardins Residenciais, localizado na rua Milton Melo, bairro Santa Mônica, em Feira de Santana. Seis dias depois, os policiais civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) encontraram o veículo Ford Fiesta, cor prata, placa JRP 6717, pertencente ao artista plástico, completamente queimado, em uma estrada que dá acesso ao bairro Campo do Gado Novo, próximo à localidade de Caraíbas.
Em entrevista exclusiva ao Acorda Cidade, o advogado dos acusados, Márcio Gonçalves, alegou que “não ficou comprovado em momento algum, a ação delituosa dos dois, relacionada a acusação imputada, de , latrocínio”. Segundo o advogado não há circunstâncias, que provem que eles participaram efetivamente do que aconteceu, no apartamento 103 no Edifício Jardins Residenciais, no dia 14 de outubro de 2009. Ele disse ainda que as gravações das conversas pelo celular entre os acusados não comprovam a participação dos mesmos no crime. Eles foram liberados do Complexo Policial Investigador Bandeira em novembro de 2009, para responderem o processo em liberdade.
SENTENÇA
A sentença de absolvição do juiz, diz que “em conseqüência das noções expedidas quanto a materialidade e autoria dos crimes imputados aos réus Danilo Novais Santos e Erick Jhon Silva Santos, no que tange ao crime de dano, não se conseguiu provar que nenhum dos dois, tomaram parte ativa”. Ainda de acordo com a sentença, o juiz declarou que “quanto ao pedido de relaxamento da prisão do réu Cleverson Cléber de Souza Ribeiro, foi indeferido o pedido de revogação de prisão preventiva.
Cleverson, juntamente com Danilo Novais e Erick Jhon foram presos no dia 23 de outubro de 2009. Ele foi apontado como principal suspeito na morte do artista plástico.