Feira de Santana

Inquérito sobre morte de motociclista será concluído em até 30 dias, diz delegado

O motorista se apresentou no Complexo Policial na última sexta-feira (16).

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O condutor da van que atropelou e matou a motociclista Karine Cordeiro Silva, 33 anos, no último dia 10 de dezembro, se apresentou no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho na última sexta-feira (16), acompanhado de um advogado. (veja mais aqui)

Ao Acorda Cidade, o delegado titular da 2ª Delegacia Territorial (2ª DT), Alisson Carvalho, informou que o condutor admitiu que estava transportando passageiros sem ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e ganhava em torno de R$ 100 por dia.

“Ele compareceu aqui na sede, na última sexta, e admitiu que estava conduzindo o veículo fazendo o transporte de passageiros. Ali no prolongamento da Avenida Getúlio Vargas, ao entrar para a Praça do Tropeiro, identificou que o veículo estava sem freio e seguiu direto. Ainda no intuito de tentar parar o carro, ele colidiu propositalmente contra as grades de proteção do canteiro central, mas viu que não tinha dado certo, continuou descendo e iria tentar dobrar a direita no sentido da Avenida de Canal, foi quando atingiu a motociclista. Ele disse que não tem CNH, explicou que o veículo não é dele e recebe R$ 100 por dia. Ainda iremos ouvir o proprietário da Van e outras testemunhas, e estamos no aguardo dos locais onde identificamos que tem câmeras”, informou.

Condutor da van envolvida em acidente
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Segundo o delegado, somente após a conclusão do inquérito policial, poderá confirmar se o condutor será indiciado pelo acidente.

“Inicialmente, nós estamos trabalhando com autoria para o condutor do veículo, mas ainda estamos no meio da investigação. Não podemos dizer que o proprietário do veículo não será responsabilizado, mas eu sempre gosto de finalizar o inquérito policial, para dar uma resposta definitiva e não ter uma indução de algo e lá na frente ter outra conclusão. Nós temos 30 dias para concluir este inquérito e antes eu preciso opinar pelo indiciamento ou não indiciamento, mas claramente também, analisando a eventual responsabilidade do proprietário do veículo. Então após a conclusão, cabe ao Ministério Público oferecer ou não denúncia, de acordo com a opinião que tenha dos fatos que estão sendo apurados neste inquérito policial”, concluiu.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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