Polícia

Idoso leva facada no rosto durante assalto em Salvador

Caso ocorreu na região da Vasco da Gama e outros moradores da área denunciam a insegurança no local. Vítima deixava residência com esposa quando os dois foram abordados.

Acorda Cidade

Um idoso de 77 anos levou uma facada no rosto durante um assalto na região da Avenida Vasco da Gama, em Salvador. O caso ocorreu na sexta-feira (9), quando Gilberto Pimentel e a esposa saíam da casa onde moram para ir à feira.

"Eu estava descendo para ir à feira e eles se escondem atrás de uma escada, quando você vai passando eles já vão em cima da pessoa. Foi assim comigo e ele [o assaltante] me disse: eu estou armado e veio. Eu dominei o braço dele, a faca que estava na mão dele caiu. Eu dei um murro, ele caiu e quando ele caiu, eu ia pegar a faca, mas ele pegou primeiro", explicou.

Após conseguir pegar a faca, o assaltante golpeou Gilberto Pimentel. O bandido fugiu com o celular do aposentado e a bolsa da esposa dele. O idoso contou que quase perde a visão por causa do ferimento.

Em nota, a 7ª Delegacia Territorial do Rio Vermelho disse que investiga o assalto ocorrido com o idosos e a esposa. As câmeras da localidade vão ser solicitadas para ajudar na identificação do autor.

O condomínio onde Gilberto mora fica em frente à Avenida Vasco da Gama. São 600 apartamentos, além de outros dois conjuntos habitacionais no mesmo local. Pra ter acesso, é preciso subir uma ladeira, justamente onde os bandidos agiram.

O ponto que Gilberto foi assaltado fica no meio de uma ladeira que dá acesso ao conjunto residencial. No local, há uma escada e os assaltantes aproveitam para se esconder e abordar as pessoas que passam caminhando. Eles agem principalmente no início da manhã quando os moradores estão indo para o trabalho.

O idoso não foi a única vítima de assaltantes na região, o inicio deste ano, o balconista Wesley Jesus teve o celular roubado quando voltava da academia.

"Foram três indivíduos. Eles me abordaram e não foi só um assalto. Eles me levaram junto com eles até 1,5 km, levaram celular e carteira", relembra Wesley.

O professor Paulo Sérgio de Oliveira , também morador, mesmo sabendo dos riscos de passar por aqui, precisa subir a pé todos os dias.

"Não tem outra opção, não tenho automóvel e subo com medo, pedindo a Deus que nada aconteça", disse.

Fonte: G1

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