Feira de Santana

Identificado corpo encontrado em decomposição na BR-116; vítima foi baleada

Agora a polícia trabalha na investigações para descobrir a autoria e o motivo do crime.

Identificado corpo encontrado em decomposição na BR-116; vítima foi baleada

Foi identificado no Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana (DPT), o corpo encontrado em um buraco às margens da BR-116, no bairro Três Riachos, em Feira de Santana, no último domingo (23).

Segundo a polícia, trata-se de Italo Bruno Batista da Silva, 26 anos.

A causa da morte também foi identificada. Conforme o DPT, ele foi vítima de disparo de arma de fogo. O corpo foi encontrado em estado de decomposição.

Inicialmente a polícia suspeitou se ele seria um andarilho que teria se acidentado e caído no buraco.

Agora a polícia trabalha na investigações para descobrir a autoria e o motivo do crime.

A mãe de Italo Bruno, Claudia Batista da Silva, moradora do bairro Parque Panorama esteve no DPT nesta quinta-feira (27) para fazer o reconhecimento do corpo. Segundo ela, o filho estava desaparecido desde o dia 4 de outubro e pode ter sido morto por engano.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

“Ele saiu de casa no dia 4 de outubro, tinha problemas de esquizofrenia, tomava remédios controlados, e possivelmente surtou, porque ele nunca tinha saído de casa, não tinha esse costume. Recebi a informação que viram ele andando lá no Feira VII, tiraram uma foto dele, mas ninguém sabe quem foi, e agora a gente recebe a informação do corpo que foi encontrado no domingo nesse buraco. Então foram mais de 20 dias nessa procura, a equipe identificou que ele recebeu dois tiros, um na cabeça e outro no tórax. Não sei porque mataram ele, não sei se com essas brigas de facções, pensaram que ele participasse de algum grupo, mas ele era doente”, informou.

Ainda segundo a mãe da vítima, o filho não se comunicava direito por conta da esquizofrenia.

“Quando ele tinha alguns tipos de surtos, ele não falava com ninguém, ficava mudo, até mesmo dentro de casa era assim. Se alguém perguntasse o nome dele, ele não iria responder. Possivelmente mataram ele desde o dia que saiu de casa, pois o corpo já estava em avanço de decomposição. Espero que a justiça de Deus seja feita, assim como a justiça aqui da Terra. Meu filho era inocente, nunca teve briga, menino de poucas palavras”, finalizou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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