Polícia

Homem assassinado com 11 tiros respondia processo por ter atropelado e matado ciclista

O inquérito da morte do ciclista, a polícia vai sugerir ao Ministério Público que seja arquivado, devido a morte de Murilo.

Rachel Pinto

Murilo Brandão de Carvalho, 34 anos, que morava na Rua São Lucas, no bairro do Sobradinho e foi assassinado no final da tarde de quarta-feira (20), na Rua Barão de Cotegipe, Centro de Feira de Santana, dentro de uma loja de acessórios de veículos, com cerca de onze tiros, respondia processo na 1ª Delegacia de Polícia Civil por ter atropelado e matado o ciclista Aurelino Fernandes Barbosa Filho de 50 anos.

O fato aconteceu na manhã do dia 6 de dezembro de 2020, na Avenida Getúlio Vargas, quando o ciclista de deslocava para o trabalho. Ele sofreu graves ferimentos e morreu no dia seguinte em um hospital particular da cidade. O motorista, responsável pelo atropelamento, que posteriormente foi identificado que tratava-se de Murilo Brandão, fugiu do local sem prestar socorro.

O coordenador regional de Polícia Civil, o delegado Roberto Leal, confirmou à reportagem do Acorda Cidade que Murilo respondia inquérito policial por homicídio no trânsito e inclusive já havia se apresentado juntamente com o defensor e apresentado a sua defesa. De acordo com o delegado, o inquérito ainda estava em andamento e, com a morte do autor, a sugestão é que ele seja arquivado pelo Ministério Público.

“O estado não tem mais interesse em prosseguir já que o autor veio a óbito. Ele respondia por homicídio culposo no trânsito. Vamos agora prosseguir com as investigações em relação ao homicídio em que a vítima foi Murilo”, afirmou.

Roberto Leal declarou também que Murilo foi alvejado por muitos tiros, o que expressa violência e a intenção dos autores executá-lo. Ele relatou ao Acorda Cidade que a polícia trabalha com algumas linhas de investigação sobre o fato e equipes estão em campo, inclusive investigando e recolhendo todo material necessário que possa auxiliar na elucidação do crime.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
 

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