Gabriel Gonçalves
Tem início a partir de hoje (26) e segue até às 5h de segunda-feira (1º), o fechamento total (lockdown) das atividades não essenciais no estado da Bahia. A Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) atuará principalmente na zona rural de Feira de Santana, onde o índice de paredões costuma ser alto.
De acordo com o major Lobão, comandante da 67ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), além das equipes atuarem no centro e nos bairros, se deslocarão para os distritos no sentido de coibir o uso de paredões.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
"Quem for para a zona rural, procure ler um livro, ouça um som em volume baixo, assista TV, mas não ligue paredão, não ligue som veicular, nem qualquer tipo de som que possa a vir perturbar a ordem, porque estaremos de prontidão, tanto no sábado, quanto no domingo. Estaremos juntos com a equipe da Semmam [Secretaria Municipal de Meio Ambiente] e vamos atuar rigorosamente dentro dos limites da lei, se for preciso, vamos apreender veículos, conduzir as pessoas que estejam perturbando a ordem até à delegacia", explicou.
Segundo o chefe da fiscalização da Semmam, Camilo Cerqueira, as equipes estão seguindo os dois decretos, tanto estadual, quanto municipal, e espera que a sociedade possa colaborar atendendo todas as restrições.
"Vamos acompanhar na mesma linha que estamos sempre fazendo, levando o decreto estadual e municipal em baixo do braço, levando as informações para estas pessoas. Neste final de semana será o lockdown com estabelecimentos fechados e somente os essenciais estarão em funcionamento. Os supermercados estão proibidos de venderem bebidas alcoólicas e espero que as pessoas possam cair na realidade e que a gente possa sair dessa situação o mais rápido possível. Iremos fazer um trabalho também nos distritos para que a gente possa combater e realmente fazer com que o distrito seja um local de tranquilidade e não que as pessoas saiam da zona urbana e façam da zona rural um local de aglomeração. Então aquelas pessoas que insistem em entrar na margem da sociedade, na margem do que a lei permite, o decreto tem força e infelizmente irão sofrer as sanções legais", concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade