Laiane Cruz
Foi liberado do Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana, na manhã de hoje (31), por volta das 10h, o corpo de Edvaldo Brito dos Santos, que estava há mais de um ano no órgão à espera de identificação. Na última segunda-feira (27), familiares de Edivaldo denunciaram que estavam tentando enterrar o parente há 14 meses, mas não conseguiam porque faltava sair o resultado do exame de DNA, que comprova a identidade dele.
De acordo com a família, após a divulgação da imprensa o DPT ligou, na quarta-feira (29), dizendo que o DNA tinha chegado e que o corpo seria liberado.
O corpo de Edivaldo Brito dos Santos foi encontrado preso a uma árvore no dia 26 de agosto de 2013, na Fazenda Cajá, Distrito de Bonfim de Feira, após ele cometer suicídio. A vítima não portava nenhum documento nos bolsos das calças e por isso não pôde ser identificado pelo DPT de imediato. No entanto, a família alega que o reconheceu e desde então travava uma luta para tentar retirar o corpo do departamento a fim de enterrá-lo.
Conforme a cunhada de Edivaldo, Matilde Souza Brito, a família já providenciou o sepultamento, mas disse que não fará velório, e o corpo vai direto para o cemitério, em Bonfim de feira, onde os parentes residem.
O pai de Edvaldo, João dos Santos, de 73 anos, disse que agora vai ficar mais tranquilo. Ele chegou a afirmar, em entrevista ao Acorda Cidade, que desde o dia em que o filho morreu não conseguiu mais tez paz e nem se alimentar, pois não pôde enterrá-lo. “É muito triste saber que meu filho morreu e não pode sepultar pra descansar minha vida.”
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As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.